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quarta-feira, 25 de julho de 2018
aCalopsia: Portais
Portais propõe-nos uma ambiciosa história de ficção científica pura, ilustrada com uma exuberância cromática deslumbrante. No entanto, o querer ir muito longe no argumento acaba por prejudicar este livro, que necessitava de um desenvolvimento mais profundo. Oitenta e uma páginas não são as suficientes para contar esta história. Portais tem um argumento ambicioso e uma ilustração deslumbrante, mas a narrativa desenrola-se de forma muito abrupta. Os autores quiseram colocar muita coisa em poucas páginas, tornando o livro algo inconsistente. É pena, porque apesar dos defeitos, esta é uma proposta muito original de ficção científica tropicalista. Crítica completa no aCalopsia: Portais, de Octavio Cariello e Pietro Antognioni.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
aCalopsia: Cicatriz
Com uma cicatriz que denota um passado violento, uma mulher tenta sobreviver por entre aqueles que considera selvagens, enquanto procura uma agente desaparecida. Quanto mais entra dentro do mundo daqueles que antagoniza, mais se apercebe que a realidade talvez não seja aquilo que a sua indotrinação lhe transmitiu. Cicatriz é um livro discreto, de pura ficção científica. Crítica completa no aCalopsia: Cicatriz, de Sofia Neto.
sexta-feira, 20 de julho de 2018
aCalopsia: Futuro Proibido
Futuros decalcados da Ficção Científica colidem numa história não linear, que nos recorda o lado experimental da literatura especulativa. Parece estranho ver Pepedelrey, um dos grandes nomes da banda desenhada de vanguarda portuguesa, a dedicar-se a criar uma prosaica história de Ficção Científica. É um género frequentemente desdenhado, ou mal abordado, pelos praticantes de vertentes mais experimentais ou eruditos da expressão cultural. A sensação de estranheza mantém-se depois da leitura, não pela história em si, mas pela forma como o autor distorce os pressupostos narrativos do género. Mais do que uma genérica história de aventuras futuristas, Futuro Proibido é uma banda desenhada experimental, que inquieta o leitor pela aparente aleatoridade da sequência narrativa. Crítica completa no aCalopsia: Futuro Proibido.
quinta-feira, 19 de julho de 2018
aCalopsia: From Hell
Numa Londres de sombras e nevoeiro, sob a luz bruxuleante dos candeeiros a gás, um misterioso criminoso comete uma horrenda série de assassínios que chocou a sociedade britânica. Os esventramentos de prostitutas no bairro degradado de Whitechapel estão ainda hoje por resolver, alimentando especulações, obras literárias e cinematográficas. Bem vindos ao inferno de From Hell. Crítica completa no aCalopsia: From Hell, de Alan Moore e Eddie Campbell.
segunda-feira, 9 de abril de 2018
aCalopsia: Dragomante
Descobri-me algo surpreendido por ter dado conta que li, e gostei, de uma edição de fantasia épica. Visualmente deslumbrante, com uma história interessante, Dragomante é uma excelente proposta de banda desenhada portuguesa co-editada pela Comic Heart e G.Floy numa edição cartonada, de luxo. Um livro que não deixa os leitores indiferentes, mesmo que não se seja fã de fantasia épica. Crítica completa no aCalopsia: Dragomante.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
aCalopsia: Descender
A Ficção Científica é um género que vive muitas mortes anunciadas. Uma visão cíclica, vinda não do poder editorial (as novas edições de FC no mercado internacional não são às pazadas, são mais comparáveis a porta-contentores atafulhados em risco de rebentar) mas de uma certa ideia de estagnação e isolamento face ao mainstream da cultura popular. Algo que se alia à sensação que hoje vivemos em plena science fiction condition, que este género já não tem voz refrescante ou nada que nos desperte as ideias numa era de constante banalização de prodígios da ciência e tecnologia. A contrariar os prenúncios fatalistas, o cinema tem-nos legado excelentes visões de FC no grande ecrã, ou diretamente para os pequenos ecrãs fragmentados da diáspora digital (caso do recente Anihiliation, baseado no romance homónimo de Jeff Vandermeer, relegado para a Netflix por decisão de executivos culturalmente conservadores). A banda desenhada também não foi alheia a este movimento, especialmente graças à Image, que tem dado luz verde aos seus criadores para editarem séries de ficção científica pura. Há dois ou três anos atrás, grande parte dos novos títulos da esditora eram pura ficção científica e especultativa. Um impulso que agora tem perdido alguma força, com o regresso progressivo dos géneros fantasia e crime. As temáticas editoriais são cíclicas, respondendo aos interesses dominantes do público. Crítica completa no aCalopsia: Descender Volume 1.
domingo, 1 de abril de 2018
aCalopsia: Hanuram, o Dourado
Baixinho e encorpado, a puxar para o roliço, de cabelo esparso. Mas não se deixem enganar pela aparência insignificante. Hanuram é duro, e sobrevive a todas as temíveis criaturas que os deuses, irados com as suas ações, lhe colocam pela frente. Já aos adversários, a sobrevivência é impossível. Um bárbaro feiote é dificilmente o herói típico das epopeias de espada e feitiçaria, mas o traço e capacidades narrativas de Ricardo Venâncio torna este um dos livros de banda desenhada portuguesa mais interessante dos últimos tempos. Crítica completa no aCalopsia: Hanuram, o Dourado.
quinta-feira, 29 de março de 2018
aCalopsia: Assassin's Creed: Prova de Fogo
Assassin's Creed Prova de Fogo marca uma nova aventura editorial no domínio da edição de comics em português. Uma série que não surpreende nem deslumbra, apenas entretém. Para os fãs mais ferrenhos da saga Assassin’s Creed, esta é uma boa adição que leva o mundo ficcional da série para lá do ecrã. Para leitores de BD apostados em entretenimento, diria que safam melhor com com o alinhamento Marvel da goody, embora como as expectativas não são à partida elevadas, este volume não desiluda. Crítica no aCalopsia: Assassin's Creed - Prova de Fogo.
quarta-feira, 21 de março de 2018
aCalopsia: A Última Saga do Punho de Ferro
Quem é o Punho de Ferro? Será apenas um super-herói secundário, personagem de apoio às aventuras de Luke Cage, essencialmente resquício daquela moda dos anos 80 pelo Kung-Fu que também nos legou o agora adormecido Shang Chi, Mestre do KungFu? Ou será o herdeiro de uma tradição milenar, um guerreiro treinado e escolhido para defender a cidade mística onde foi treinado nos seus ciclos de guerra ritualizada. Crítica completa no aCalopsia: A Última Saga do Punho de Ferro, por Ed Brubaker, Matt Fraction e David Aja.
terça-feira, 6 de março de 2018
aCalopsia: Uncanny X-Force Volume 1
A proposta de comics Marvel vinda da G.Floy promete ser uma sessão dupla, coligindo duas aventuras de Uncanny X-Force. Acaba por ir mais longe, oferecendo aos leitores uma inesperada terceira história. Em comum têm a acção num registo grimdark. Esta equipe de mutantes reúne os mais torturados e violentos X-Men, executado o tipo de missões que seriam impossíveis aos heróis mais convencionais. O saldo final é positivo. É um comic divertido, cheio de acção, bem escrito e ilustrado. Uma dose perfeita de escapismo mutante, para enfrentar as tardes cinzentas destes dias de chuva. Crítica completa no aCalopsia: Uncanny X-Force Volume 1.
domingo, 4 de março de 2018
aCalopsia: O Broca é uma moca.
Não é uma crítica, mas quase que se ia tornando, apenas um divertimento à volta de um simpático trabalho de tradução em Descender de Jeff Lemire e Dustin Nguyen, pela G.Floy. Vantagens de não se ser câmara de eco, com algum abuso da letra D, no aCalopsia: O Broca é uma moca.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
aCalopsia: O Ateneu
Marcello Quintanilha (2018). O Ateneu. Lisboa: Polvo.
Marcello Quintanilha recupera em O Ateneu um mundo perdido, feito de falsa nobreza e honra oca, num registo cumulativo de sensações e impressões. Retrato de época, pouco lisonjeiro para a sociedade brasileira, O Ateneu mergulha-nos no clima opressivo de um colégio interno no Brasil do século XIX. Este romance de Romeu Pompéia é revisitado pelo traço de Marcello Quintanilha, num registo gráfico que remete para as estéticas da viragem do século, entre cruzado com as palavras da obra original. Um livro que chega aos leitores portugueses através da oferta editorial da Polvo. Crítica completa no aCalopsia: O Ateneu de Marcello Quintanilha.
sábado, 30 de dezembro de 2017
aCalopsia: Nonnonba
Shigeru Mizuki (2017). Nonnonba. Palmela: Devir.
A última crítica de 2017 para o aCalopsia, sobre um livro que foi das melhores surpresas do ano..
A mitologia tradicional em vias de esquecimento num Japão em pleno processo de modernização é revisitada pelo olhar deslumbrado de uma criança, que sente uma enorme curiosidade pelas criaturas fantásticas das histórias de uma velha ama. Em Nonnonba, tradições ancestrais e recordações de infância cruzam-se numa história cativante, que dá a conhecer ao público português um dos grandes marcos da obra de Shigeru Mizuki. Edição da Devir, reforçando com a sua aposta na coleção Tsuru a vontade de trazer aos leitores portugueses autores e obras marcantes do mangá. Crítica completa no aCalopsia: Nonnonba.
sábado, 23 de dezembro de 2017
aCalopsia: Mensur
Rafael Coutinho (2017). Mensur. Lisboa: Polvo.
Entre o estoicismo da honra absoluta e um grafismo explosivo, Mensur é a mais recente edição portuguesa do autor brasileiro Rafael Coutinho. Proposta de banda desenhada brasileira da Polvo, Mensur traz ao público português o surpreendente trabalho gráfico e narrativo de Rafael Coutinho. Nesta história sobre o absolutismo da honra, o grafismo explode a cada página. Crítica completa no aCalopsia: Mensur, de Rafael Coutinho.
domingo, 3 de dezembro de 2017
aCalopsia: A Última Nota
Mais uma edição da Escorpião Azul lançada no Amadora BD, a apostar em novos criadores da BD portuguesa. A Última Nota é uma leitura divertida e leve, com falhas estéticas e narrativas que teriam sido limadas com um verdadeiro trabalho de edição. Algo que é um padrão, na oferta editorial da Escorpião Azul. Crítica completa no aCalopsia: A Última Nota.
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
aCalopsia: Lugar Maldito
Entre o lado negro das tradições e o terror psicológico, Lugar Maldito mergulha-nos num drama familiar com o isolamento do interior como pano de fundo. Entre as pulsões da paixão e da paranóia, e as forças sobrenaturais arreigadas na tradição popular, em Lugar Maldito a relação de um jovem casal irá sucumbir numa espiral de horror e violência. Com um argumento ritmado de André Oliveira e o traço expressivo de João Sequeira, esta edição da Polvo posiciona-se como um dos melhores livros de Banda Desenhada de autores portugueses do ano de 2017. Entre o terror e a cultura popular tradicional, dá-nos uma história eficaz com ilustração marcante. Crítica no aCalopsia: Lugar Maldito.
domingo, 19 de novembro de 2017
aCalopsia: SINtra
Sob a cobertura da noite, seres amaldiçoados percorrem o arvoredo em busca de vítimas inocentes, procurando alimento para os seus demónios. Uma das mais recentes edições da Escorpião Azul, SINtra leva-nos a descobrir os mistérios tenebrosos que se ocultam sob a floresta de uma serra mais conhecida pelo seu lado bucólico. Dos lançamentos mais recentes da Escorpião Azul, este SINtra surpreende. Com uma história bem contada, que agarra o leitor, e um grafismo marcante, bem desenvolvido, é uma das mais interessantes propostas de uma editora que está a dar voz aos novos talentos da banda desenhada portuguesa. Crítica completa no aCalopsia: SINtra.
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
aCalopsia: O Rio Salgado
Uma das novidades editoriais da Polvo apresentadas no Amadora BD, O Rio Salgado de Jan Bauer surpreende pelo seu rigor estético e plasticidade do grafismo. Em O Rio Salgado, uma caminhada no remoto deserto australiano é o palco de um amor condenado, com a omnipresente paisagem a captar o olhar do leitor. “Outras histórias são verdadeiras, isso quer dizer que foi a vida a escrevê-las” é talvez a frase que melhor explica este livro. Junto com a assombrosa ilustração paisagística, forma uma muito interessante proposta de leitura. Crítica completa no aCalopsia: O Rio Salgado de Jan Bauer.
sábado, 11 de novembro de 2017
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
aCalopsia: Ermal
Um dos novos títulos do alinhamento editorial da Escorpião Azul, Ermal de Miguel Santos leva-nos a um retro-futurismo pós-apocalíptico. Partindo de um conceito interessante e bem desenvolvido, envolve-nos numa história cativante, que só teria a beneficiar com um aprimoramento do trabalho gráfico. Crítica no aCalopsia: Ermal, de Miguel Santos.
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