Natsuhiko Kyogoku, Hyaku Monogatari
Com um traço simples e elegante, são adaptadas algumas das pequenas histórias de fantasmagorias que formam a tessitura do sobrenatural tradicional japonês. Não esperem voos de visceralidade, ou cruzamentos com memorialização (como no soberbo NonNonBa). São terrores muito simples, pouco mais do que meros vislumbres que causam arrepios, premonições, sonhos inquietantes.
Togo Goto, Kento Matsuura, Phantom Seer
Ver fantasmas e outras assombrações é uma faculdade rara, que só alguns conseguem ter. E não é fácil querer ser um jovem adolescente normal, quando se tem a carga de ser um shamã natural, controlando um demónio interno capaz de devorar todo o tipo de assombrações. Complica mais quando se conhece uma jovem adolescente com uma estranha propensão para atrair fantasmas. O resto, é uma daquelas divertidas mas pouco consequentes histórias de mangá juvenil, em que jovens com poderes enfrentam tenebrosas ameaças, crescendo um pouco sempre que superam mais um desafio.
Inoue Toshiki, Ishinomori Shoutarou, Kamen Rider Kuuga
O planeta é um palco de um jogo mortífero entre alienígenas insectóides. Cada um tenta subir nos rankings de uma competição milenar, e para isso tem de matar muitos humanos. A defesa contra estes monstros é quase impossível, mas há uma esperança: uma força capaz de os deter encarna regularmente em humanos. Estes, os kamen rider, são os únicos capazes de derrotar os insetos alienígenas. É essencialmente isto, apesar de haver algum jogo de interesse entre os personagens. A saga é longa, houve vários kamen rider, mas destila-se tudo numa longa história de aprendizagem de uso de poderes em luta contra monstros. Divertido, mas muito repetitivo.