domingo, 7 de abril de 2019

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Autores BD: John Byrne: Descobrir os X-Men pelas mãos de Chris Claremont e John Byrne, acho que foi o que me fez apaixonar pelos comics. Sempre admirei a forma como desenhava elementos de aspeto tecnológico.

He hecho caso a los consejos de "cómo ganar dinero con el móvil" un mes entero y este es el resultado: Confesso que nem sabia ser possível ganhar dinheiro com o telemóvel... e de facto, não é. Nesta interessante reportagem, um jornalista dedicou-se a descobrir formas legais de ganhar dinheiro utilizando apps e programas, e descobriu que... o trabalho que dá não compensa os ganhos. Quem ganha ali dinheiro são os app developers e os intermediários, que criam plataformas em que desafiam utilizadores a instalar e ativar aplicações (sobe as estatísticas de uso das lojas de aplicações, com impactos diretos nos ganhos com publicidade), criam esquemas de visualização em emails publicitários, e alimentam de dados os criadores de questionários de avaliação de mercados. Quem se mete nisto, tem de passar horas a fazer tarefas em troca de pontos que lhes rendem cêntimos. Onde é que está realmente o dinheiro? Nos dados, pessoais dos utilizadores, agregados de uso. É a monetização low cost da expressão data is the new oil.

Cuando las calculadoras dominaban el mundo: Pois. Ainda me lembro quando uma calculadora era um incrível engenho high tech, especialmente aquelas que carregavam por energia solar. Agora, só sobrevivem no ecossistema fechado da educação.

The US Air Force’s jet-powered robotic wingman is like something out of a video game: Vai buscar o nome a um bombardeiro supersónico que voou mas nunca passou de protótipo, e representa a primeira concretização de uma daquelas ideias clássicas do uso de drones militares: ter um enxame de máquinas autónomas direcionadas por ou a proteger uma aeronave pilotada. Diga-se que este XQ-58A Valkyrie tem bom aspeto.

Comics Are The Ghost Train: Comparações, do ver entre a janela do comboio e a vinheta da banda desenhada.

Portais Estrelares - Parte I: Diga-se que Stargate SG-1 é uma série que não envelheceu mal. Os efeitos especiais adquiriram aquele encanto de artefatos dos primórdios dos efeitos visuais digitais, e as linhas narrativas mantém-se interessantes, com uma série de ramificações a explorar, a começar pelo lado ateísta da série. Os deuses, afinal, são extra-terrestres que usam a sua tecnologia e os mitos para escravizar civilizações inteiras, o que é uma curiosa inversão da ideia de tecnologia avançada como indistinguível de magia de Arthur C. Clarke. Os personagens continuam sólidos, as questões do contacto com civilizações alienígenas e os inevitáveis choques culturais são outro dos pormenores interesssantes desta série clássica.

Alexandria Ocasio-Cortez says labor should not fear automation: A ironia? É que ela está a dizer o óbvio, e a ser elogiada por se ter atrevido a falar em algo que é considerado inesperado: “We should not be haunted by the specter of being automated out of work, We should be excited by that. But the reason we’re not excited by it is because we live in a society where if you don’t have a job, you are left to die. And that is, at its core, our problem.” É este, de facto, o problema da automação. Não o ser-se substituído por máquinas, mas toda a ideologia neoliberal/late stage capitalism que reduz o humano a mera força laboral ou consumidor, e não aceita sequer que se coloque a hipótese que as coisas possam ser diferentes, que as sociedades e economias podem ser baseadas noutras premissas do que a otimização do enriquecimento um percentista.

Facebook temporarily pulled Warren ads about breaking it up: Senadora americana decide começar uma campanha/debate público comparando os gigantes tecnológicos a monopólios, advogando que lhes deveria ser aplicado o mesmo tratamento que quebrou grandes empresas monopolistas do século XX em unidades mais pequenas. Facebook, um dos monopólios visados pela senadora, decide ocultar os vídeos dela sobre este tema. É uma parábola sobre o controlo da perceção pública, da verdade consensual. Se o acesso às notícias é via rede social, e nada os impede de controlar o que é visível, torna-se fácil esmagar um assunto que lhes seja sensível.

Tim Berners-Lee says we can still save the web: Talvez a questão não seja se podemos, mas se queremos. A web livre, equalitária, democrática, dando voz a todos é um dos grandes ideais da viragem de século, trouxe-nos imensos ganhos, mas também problemáticas. Por outro lado, há a pressão governamental e económica de fechar a web, transformá-la num espaço monetizado onde só conta o que dá lucro.


We Visit the Last Surviving Titan II Missile Silo in a Flashback to the Cold War: Arquiteturas do apocalipse atómico. O The Aviationist visita um silo de mísseis nucleares Titan, preservado e transformado em museu. Para lá da complexidade arquitetónica e tecnológica destes locais, também sempre me surpreende o seu ar limpo e confortável. Podia-se lançar o apocalipse conforatevelmente sentado numa secretária.

Minimalism Goes to Space: É, talvez, um dos pormenores mais intrigantes da Crew Dragon. Não só é um veículo utilitário, como também é bonito. Foi dada muita atenção ao design da cápsula, algo que em si representa uma quebra com o paradigma da tecnologia de exploração espacial, que nos habituou a uma estética brutalista utilitária.

Forget Everything You Think You Know About Time: O tempo não é tão linear como o entendemos, e comporta-se de formas contra-intuitivas.

The 10 worst technologies of the 21st century: Talvez seja um pouco prematuro anunciar já as piores tecnologias de um século que ainda só se está a aproximar da segunda década, mas creio que todos concordamos que os cigarros eletrónicos e os paus de selfie são mais praga do que benefício para a humanidade. Quase tão maus como as cápsulas de café, uma tecnologia que não faz nenhum sentido em termos ambientais... especialmente sabendo os desafios que as questões do ambiente nos estão a colocar.

NASA Decadal Survey 2020: as missões astronómicas da próxima década!: Os próximos dez anos de investigação da NASA, em antevisão no Bit2Geek.

A ‘Meritocracy’ Is Not What People Think It Is: Ah, a ironia. A palavra meritocracia, coqueluche dos conservadores e de todos aqueles que defendem a sua superioridade inata com unhas, dentes e argumentos melífulos, afinal é uma sátira à ideia de uma espécie de mérito darwiniano: "The fate of meritocracy is a case study in how quickly a neologism can slip away from the grasp of its coiner. This frequently occurs with words that are coined in an academic context, but then shift in meaning as they become popularized".

A detailed analysis of American ER bills reveals rampant, impossible-to-avoid price-gouging: Este é o tipo de informação a ter em mente quando nos elogiam os méritos e eficácias dos sistemas de saúde privados face às supostas ineficiências dos públicos. Mas, na verdade, a coisa pode melhor ser descrita como assalto puro a pessoas fragilizadas: "Markets are regulated zones where consumers compare the offerings of producers and make purchase choices based on their information. To call being wheeled unconscious into an ER and raced into an operating theater and then presented with a bill months later a "market transaction" is to make a terribly, grisly joke".

Top Takeaways From The Economist Innovation Summit: Blockchain é claramente a coqueluche dos economistas, mas apontam outras áreas tecnológicas que já estão a influenciar a economia. Entre outras, realidade aumentada, espaço, e as suspeitas do costume: Inteligência Artificial, robótica e automação.

Is the Age of the Aircraft Carrier at an End? Thanks to Drones, Maybe Not: Símbolos de prestígio das nações, mas também incrivelmente caros e vulneráveis. O porta-aviões, como símbolo do poderio militar oceânico, tem nos drones o seu futuro.

The ‘splinternet’ is already here: Apontamos o dedo aos regimes autocráticos, da Great Firewall of China a bloqueios similares no Irão, Rússia, Turquia e outros países. A internet sempre foi símbolo de liberdade de expressão, de eliminar barreiras, incentivar intercâmbios e comunicação. E isso é uma ameaça àqueles que preferem manter as coisas como estão.