terça-feira, 7 de novembro de 2017
Valérian #11
Pierre Christin, Jean-Claude Mézières (2017). A Ordem das Pedras/O AbreTempo. Lisboa: ASA.
A Ordem das Pedras: Valérian e Laureline juntaram-se a um grupo de aventureiros, liderados por uma capitã destemida, para explorar o grande nada, o espaço desconhecido nos limites do universo. Suspeitam que as pistas para o seu futuro desaparecido estejam lá. A visita à zona misteriosa revela uma estranha civilização, que se manifesta através de monólitos destrutivos, e uma conspiração por parte dos líderes do planeta mais próximo do grande nada para usar os exploradores como forma de encontrar riquezas no espaço protegido pelos misteriosos monólitos. Mas a resposta aos anseios de Valérian e Laureline encontra-se num artefacto guardado pelos nativos de uma tribo de indesejados que habita o último planeta antes do vazio, uma jóia capaz de modificar o espaço e o tempo. Originalmente publicado em 2007.
O AbreTempo: Os monólitos vindos do grande nada invadem o espaço conhecido, atacando indiscriminadamente todas as civilizações que encontram pela frente. Nos escombros e na confusão, combinam-se as forças dos descontentes com a ordem tradicional do universo, que se aproveitam da invasão para conquistar o poder. Todo o universo está em perigo, e só uma coligação que reunirá personagens vindos de todas as aventuras dos agentes espácio-temporais poderá travar esta ameaça. Não através do confronto directo, mas ativando o artefacto AbreTempo para travar de vez os invasores. E, no processo, libertar a Terra futura do seu aprisionamento no grande nada. Terminada esta aventura, Christin e Mézières fecham o ciclo da série e suas personagens. Valérian e Laureline recuperam o seu futuro, a sua Galaxity, mas percebem que as suas aventuras os modificaram e já não se adaptam à vida estéril da sociedade futurista, tão ensimesmada que aparentemente nem deu conta de ter estado desaparecida do universo. Encontrarão um curioso aliado em Xombul, o renegado cujas manipulações dão origem a toda a série, o único que se apercebe do que realmente se passou. Este envia-os ao passado, nosso presente, era em que sempre se sentiram bem, mas o processo tem uma estranha consequência: Valérian e Laureline regressam à condição de crianças, sem quaisquer memórias do seu passado. É um novo futuro que se abre, sob tutela dos representantes de Galaxity no presente, cujo papel ao longo da série foi fundamental para as aventuras dos agentes espácio-temporais. Num curioso pormenor, no final do livro, um destes revela que as aventuras dos agentes inspiraram uma série de banda desenhada no mundo ficcional da série. Consequências da manipulação dos fluxos temporais. Originalmente publicado em 2010.