terça-feira, 11 de setembro de 2018
Lisbeth
Claudio Chiaverotti, Andrea Fattori (2018). Morgan Lost Dark Novels n. 8: Lisbeth. Milão: Sergio Bonelli Editore S.p.A..
Não estava à espera deste título. Atraiu-me a capa, e o formato pareceu-me longe do estilo Bonelli, achei que fosse de outra editora. Não é. Este é um personagem cuja edição iniciou em 2015, um caçador de recompensas daltónico que vive as suas aventuras na cidade de Heliopolis, num mundo com recortes dieselpunk fortemente inspirado nos anos 50.
Como descoberta de um personagem, esta não foi uma má introdução. O universo é trágico e grimdark, alicercado num estilismo preto e branco quebrado com tons de vermelho, referência ao daltonismo de Morgan. Nesta história, traído pelos poderes que o empregam, tenta salvar a mulher que ama da execução por assassinatos que cometeu. Falhará, não por falta de esforço, mas porque esta prefere o suicídio.
Grimadark pesado, soturno, Morgan Lost despertou a curiosidade sobre as aventuras deste personagem.