terça-feira, 18 de julho de 2023

Chainsaw Man, Vol. 1


Tatsuki Fujimoto (2023). Chainsaw Man, Vol. 1.  Lisboa: Devir.

Daquelas histórias bizarras de que só os japoneses são capazes. Um jovem abandondo aos infortúnios da vida caça demónios junto com o seu cão-motosserra, um demónio simpático pelo qual se afeiçoou. Vive para pagar uma dívida do pai à Yakuza, mas tudo corre mal quando estes mafiosos o decidem vender a um demónio criador de zombies. Será salvo pelo seu fiel cão-motosserra (ah, esta expressão!), que lhe reconstrói o corpo mutilado com os seus poderes, e se incorpora dentro do rapaz. E, com isto, este humano sofrido ganha poderes especiais, tornando-se capaz de tranformar partes do corpo em motosserras para exterminar ameaças com extremo prejuízo. 

Arregimentado por uma unidade especial de polícia japonesa, o rapaz ganha finalmente uma missão na vida, assegurar-se que tem boa comida, um luxo para quem viveu sempre em extrema pobreza. A sua integração na força policial é amarga, está apaixonado pela sua inatingível chefe, mas acaba por ser manipulado pela sua colega de trabalho, ela também um demónio, que promete cumprir um dos sonhos do rapaz se este salvar o seu gato das garras de um poderoso demónio. Bem, dado que o sonho é uma muito compreensível vontade de acariciar seios femininos, o rapaz lá se mete nas garras demoníacas, que acaba por exterminar graças às motosserras que expele dentro do seu corpo.

De facto, é uma história que não faz qualquer sentido, bizarra e absurda. Mas, para já nestas primeiras histórias, nota-se que não se leva muito a sério, é mesmo aquilo que parece, uma japonesice bizarra e divertida que entretém pelo seu sangrento grand-guignol surreal.