terça-feira, 10 de outubro de 2017
Valérian #07
Pierre Christin, Jean-Claude Meziéres (2017). Valérian Volume 7. Lisboa: Asa.
A Ira de Hypsis: Continuando o enredo de Os Espectros de Inverloch, Valérian, Laureline e a curiosa aliança entre um alienígena capturado, o presidente de Galaxity, os shingouz, um agente francês da cidade do futuro e o diretor dos serviços secretos britânicos investiga a estranha conspiração dos agentes de Hypsis, que ameaça o futuro da Terra. Estes agentes estão apostados em disseminar ogivas nucleares no planeta, provocando uma catástrofe que aniquile a vida. Uma arriscada perseguição pelo espaço leva-os a Hypsis, onde encontram o inesperado. Se a sensação é que o planeta albergaria uma misteriosa e poderosa civilização que quer atingir a supremacia sobre Galaxity, na verdade o planeta é um entreposto comercial, e os comerciantes que cultivam a Terra querem destruí-la porque recebem queixas dos seus colegas mais prósperos. Estes comerciantes são uma óbvia caricatura da santíssima trindade da mitologia cristã. Um acordo é alcançado, em que os de Hypsis aceitam preservar a Terra, mas há um preço a pagar. Galaxity nasceu de um cataclisma nuclear que atingiu o planeta nos anos 80, e se esse evento não aconteceu, a cidade do futuro desvanece-se sem deixar memória. Um futuro que desaparece ao salvar o presente, deixando os agentes espácio-temporais encalhados no seu passado. Originalmente publicado em 1985.
A Grande Fronteira: Valérian e Laureline não são os únicos vestígios do futuro desaparecido de Galaxity. Há um outro agente, salvo por circunstâncias misteriosas, que regressa a Terra determinado a mudar o destino. Apropria-se dos poderes das criaturas mais poderosas do universo e, regressado, usa-os para tentar provocar um novo cataclisma nuclear que permita à história regressar ao seu curso normal. A intervenção dos agentes espácio-temporais, agora mercenários ao serviço de entidades terrestres, trava a conspiração. Com pena deste seu colega, também ele sobrevivente de um futuro desaparecido, levam-no ao futuro, à enorme estação espacial do ponto central, onde o deixam num vestígio arquitetónico do que foi a presença da Terra no espaço. Originalmente publicado em 1988.