Sem muito tempo para ruminar isto, mas a apontar ideias a merecer desenvolvimento. A Glitch Art foi focada pela PBS/Off Book numa curta reportagem exemplificadora dos grafismos intrigantes desta corrente estética com depoimentos de alguns dos seus mais conhecidos praticantes (só faltou a Rosa Menkman).
Algumas ideias: expor a mediação tecnológica que possibilita o mundo de imagens em que estamos mergulhados; reacção à perfeição hiper-realista do digital; apropriação de tecnologias empacotadas e formatadas para conveniência do utilizador; electrónica e digital como meios abertos de expressão; beleza inesperada na casualidade; estética da avaria intencional ou casual; raízes conceptuais no movimento punk; apropriação da bleeding edge estética pelas indústrias culturais; forma radicalmente contemporânea de visualizar a percepção do mundo, mediada pelos meios audiovisuais modificados intencionalmente ou não.
Glitch, databending, new aesthetic, machine vision, 8bit... parecem-se ser faces de algo maior que futuros historiadores de arte irão reunir num corpus teórico comum.