Warlick, D. (2009)The Learning Factory
As mudanças tecnologias não se reflectem na sala de aula. Mesmo nas que estão equipadas com tecnologias digitais, as metodologias tradicionais mantém-se: discurso do professor, memorização, formalismo, aplicação de testes padronizados e sequencialidade de aprendizagens. O modelo reflecte uma organização industrial, uma escola como linha de montagem. A sociedade contemporânea pós-industrial requer uma gama diferente de competências das oferecidas por uma escola pensada para o modelo industrial. Parte do problema reside nos professores, formados antes da explosão do digital. As capacidades exigidas no mundo laboral passam pela autonomia, comunicação eficaz, colaboração e capacidade de inovação, envolvendo pensamento crítico – capacidades desvalorizadas pelo sistema de ensino centrado na aquisição de conhecimentos medíveis por testes padronizados. A educação ignorou três tendências/condições que convergiram na sociedade: um futuro de mudança dinâmica potenciada pela tecnologia, uma nova geração de estudantes habituados à flexibilidade multitarefa (competências: comunicar, questionar, interagir, empenhar, experimentar, funcionar em rede) e um ambiente de informação pervasivo. As questões que se colocam à escola enquanto sistema envolvem o como ensinar uma geração de alunos em rede; como levar em conta a nova paisagem informativa, e o que as crianças deverão aprender para fazer face aos desafios de um futuro imprevisível.
Citações:
Our schools and classrooms continue to reflect an industrial model. Our children move along an assembly line, from kindergarten to Grade 12, where we install math, reading, science, and social studies – in compliance with government standards – blueprints that define and sequence what our students should be taught during their years of formal education. At the end of each year, they pass through quality control, where we use precision instruments to measure each student, assuring that they know the same things and think the same way. (p:1)
Continuing to treat students as empty vessels to be filled with government defined curriculum is irrelevant to today’s children and their future. Although there are certainly critical essentials that all students must learn, schools should respect and empower learners as equal partners in their education. Teachers must become facilitators of learning, creatively crafting and cultivating powerful learning experiences for their students rather than lecturing and worksheeting them into submission. (p:4)