Rachel Bespaloff (2005). Sobre a Ilíada. Lisboa: Cotovia.
Nunca cessa de fascinar, a intemporalidade de um texto que nos chega da antiguidade. Aberto a múltiplas leituras, visões e análises. Apesar da enorme distância, temporal, civilizacional, cultural que nos separa dos antigos gregos, este texto continua a ter algo que nos é significativo, que o torna intrigante para cada nova geração. Este ensaio já quase centenário mostra bem isso, é uma visão comparativa entre o texto de Homero, Dostoievsky e a Bíblia, focado não numa visão abrangente, de tentativa de tudo abordar, mas na reflexão sobre personagens e detalhes desta história milenar.