Gideon Defoe (2020). An Atlas of Extinct Countries. Fourth Estate.
Como fã que sou de anacronismos históricos e geográficos , nunca consigo resistir a este tipo de livros. Este não desilude, falando talvez num tom demasiado leve e à piada óbvia. Mas se se descontar isso, é um belíssimo apanhado de geografias extintas. Países de existência longa ou fugaz, acidentes da história, distrações geopolíticas, vítimas da ambição de vizinhos poderosos, alucinações coletivas ou trapaças elaboradas montadas por vigaristas, alguns deles firmes crentes na possibilidade de serem, realmente, monarcas de locais esquecidos no mapa. Este é daqueles livros que se lê mais pelo que se intui da leitura, do que pelo conteúdo em si. Cada uma destas pequenas histórias é um um romance em potencial, de histórias nobres, rocambolescas ou tristes.