Marco Belli, Giovanni Romanini (2019). Martin Mystère n.º 365: La grande epidemia. Milão: Sergio Bonelli Editore.
Uma epidemia de suicídios inesperados varre Viena, ao mesmo tempo que Mistère visita um seu velho amigo na cidade. Que será assassinado, dando ao detetive do impossível um novo mistério para resolver. Os suicídios são efeitos secundários do uso de um artefacto milenar, vindo do tempo dos sumérios, capaz de fazer as pessoas agir contra a sua vontade. Artefacto esse que está a ser usado por um milionário determinado em salvar o mundo dos desastres ambientais, através da manipulação da vontade de todos os seres humanos.
Martin Mystère é um daqueles personagens que, fora das mãos do seu criador, é menos interessante do que parece. Lá para o meio da história já se percebeu todo o enredo, mas há mais sessenta e tal páginas para encher, e a história continha de modo inano. É o problema do policial procedimental, mesmo que tenha alguns toque de oculto à mistura.
