quinta-feira, 22 de setembro de 2016
The Shadow of a Terrible Thing
Massimo Rosi, Eduardo Mello (2016). The Shadow of a Terrible Thing. Markosia.
A premissa é interessante, apesar de não ser novidade, mas falha numa narrativa previsível e inconsistências de contexto. No final da II guerra, a Terra é invadida por alienígenas, que querem exterminar a humanidade e sugar os recursos planetários, aproveitando os corpos humanos para gestar uma raça de criaturas. As nações em guerra unem-se para travar uma guerra desesperada, e alguns dos membros mais capazes são agrupados numa equipa de combate que intervém nas situações mais perigosas. O seu objectivo é capturar alienígenas e sua tecnologia, para desenvolver novas defesas contra a ameaça. A salvação da humanidade está nas mãos de um duro criminoso siberiano, duro e violento, que se sacrificará para destruir a nave-mãe extraterrestre.
Poderia ser um comic divertido, com os seus combates contra alienígenas, paisagens catastróficas e tecnologias exóticas, mas desenrola-se de forma demasiado banal. Não há muito cuidado com a linguagem visual da banda desenhada, essencial para estruturar a narrativa, e o estilo gráfico, que no início do livro é prometedor, vai decaindo ao longo das páginas.