Na primeira sequência de imagens vemos a imagem original, três processos de databending (phaser, chebyshev distortion e harmonic generator) e a imagem final compósita a partir das sete produzidas aplicando filtros audio à imagem aberta como som. Ao fim de algum tempo às voltas com isto já consigo antever qual será o resultado do efeito aplicado, mas só de um modo geral. O resultado final é sempre inesperado. Este é um processo de trabalho em que não estamos a ver as transformações que aplicamos à imagem.
Aqui, os processos mais destrutivos: filtros echo, am pitchshifter, audio divide e corte e colagem aleatória de partes da onda sonora. A imagem compósita no Gimp é criada a partir da mesclagem de camadas com aplicação de efeitos de camada.
A publicação das imagens na web reduz o seu tamanho. Os pormenores perdem-se. Isto é a captura de ecrã de parte da imagem final no seu tamanho original. Aqui consegue-se apreciar a serendipidade da abstracção aleatória conseguida através do databending como processo de criação.