A história das diskettes de manhã recordou-me dos velhos tempos em que as diskettes reinavam e vinham invariávelmente ter comigo com a inevetável pergunta "Artur, não consigo guardar o meu trabalho na diskette". "É natural, o teu trabalho tem 2 megabytes (ou qualquer coisa do género). Uma diskette tem 1,44 megas". "Sim, então porque é que eu não consigo guardar o meu trabalho na diskette?" Normalmente, rebolava os olhos até ao tecto e tratava de arrranjar uma estratégia de saída o mais depressa possível.
Já recebi o selo do carro para este ano. Abri a carta, e, estupefacto, fiquei abismado a contemplar aquela coisa cor-de-rosa que vou ser obrigado a fixar no pára-brisas do carro. Cor-de-rosa? Que gayzice! Imagino já em Lisboa um subdirector qualquer verdadeiramente efeminado a magicar os esquemas de cores para o selo do carro para os próximos anos. Azul Bébé? Malva? Rosa leve? Rosa Choque? Talvez uma combinação destas cores? Estou profundamente agradecido aos senhores das finanças por ter pago o imposto e ser obrigado a exibir aquela excrecêsncia rosa no carro - cor que todos os que me conhecem sabem que simplesmente abomino.