sexta-feira, 14 de julho de 2006

Promenade

Dear Land of Hope, thy hope is crowned.
God make thee mightier yet!
On Sov'reign brows, beloved, renowned,
Once more thy crown is set.
Thine equal laws, by Freedom gained,
Have ruled thee well and long;
By Freedom gained, by Truth maintained,
Thine Empire shall be strong.
Land of Hope and Glory,
Mother of the Free,
How shall we extol thee,
Who are born of thee?
Wider still and wider
Shall thy bounds be set;
God, who made thee mighty,
Make thee mightier yet
God, who made thee mighty,
Make thee mightier yet.
Thy fame is ancient as the days,
As Ocean large and wide
A pride that dares, and heeds not praise,
A stern and silent pride
Not that false joy that dreams content
With what our sires have won;
The blood a hero sire hath spent
Still nerves a hero son.


Assim terminam em apoteose os Concertos Promenade, a maior celebração anual da música clássica, com a tradição instituída de tocar a marcha Pompa e Circunstância de Elgar com o público extático a cantar estas palavras. Para quem não sabe o que são os Proms, a metáfora possível para os definir seria comparar com os campeonatos mundiais de futebol, tal o entusiasmo que geram. Começam hoje, tal como todos os anos, e serão sessenta e oito concertos, um por dia, a terminar na já clássica apoteose. Se, como eu, não estiverem pelas redondezas de Londres, podem sempre ouvi-los em transmissão directa pela Antena 2 ou no site da BBC dedicado aos Concertos Promenade.