domingo, 30 de julho de 2006

Leituras

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The Biology of B-Movie Monsters Para aqueles que estão curiosos acerca dos princípios científicos por detrás de formigas gigantes, monstros alienígenas, aranhas assassinas, macacões sobredimensionados e lagartos com bafo radioactivo.

BBC | Space studies face hibernation A NASA está a considerar suspender as actividades de investigação científica a bordo da ISS, devido à falta de fundos provocada pelos custos mais elevados dos voos do vai-vém espacial e pelos custos da reparação de danos provocados pelo furacão Katrina. Os responsáveis pensam que durante um ano os programas de investigação que recorram à estação espacial serão simplesmente suspensos, o que pede a pergunta: então, para é que serve a ISS? Destino de voos turísticos ocasionais?

Correio da Manhã | Segunda auto-estrada Lisboa-Porto em 2008 A interconexão de uma rede de auto-estradas entre Lisboa e Porto que passa pelo litoral oeste criará em 2008 uma segunda grande auto-estrada que ligará as duas grandes cidades portuguesas. Ligando a A8 à A17 e a A29, esta nova auto-estrada é um percurso alternativo à clássica A1, e espera-se que os preços não sofram competitividade: a Brisa, detentora da concessão da A1, controla directa ou indirectamente os operadores de concessões da nova auto-estrada. A existência de mais uma ligação rodoviária entre Lisboa e Porto não parece ser um bom prenuncio para o TGV. Com o famoso comodismo lusitanso, a existência de mais uma estrada onde se pode acelarar com o potente carrinho torna-se mais um factor disuasor à utilização de meios de transporte público.

Guardian | Space odyssey Até muito recentemente, o espaço era o domínio de agências governamentais que o exploravam com fins militares e científicos numa real situação de monopólio. Mas a conjugação de desastres como os dos Space Shuttles com imperativos financeiros abriu uma brecha para a exploração espacial, que foi aproveitada por empreendedores privados. Os novos exploradores são uma amálgama curiosa. Há de tudo, desde empresas que trabalham directamente com agências governamentais (caso da Space Adventures, que organiza semanas milionárias a bordo da ISS) aos tecno-empreendedores como os concorrentes ao X-Prize, que estão a desenvolver as suas próprias tecnologias de voo sub-orbital e orbital. O objectivo destes empreendedores é o de baixar o custo do acesso ao espaço, democratizando o acesso a todos os que tenham dinheiro para os bilhetes. Se cada quilo transportado a bordo do Space Shuttle custa cerca de 10.000 dólares por lançamento, a Virgin Galactic espera oferecer viagens sub-orbitais pelo mais acessível preço de 200.000 dólares por cada bilhete. A acessibilidade é um conceito relativo, mas o dinheiro do vai-vém paga o acesso ao espaço por parte de militares, enquanto o dinheiro do turismo espacial paga o acesso ao espaço para quem lá quiser ir e tenha, como é óbvio, o dinheiro para para isso. Mais do que simples maluquinhos da máquinas voadoras espaciais, estes empreendedores são parte de uma geração que se apaixonou com os passeios lunares, e que trabalha para que num futuro próximo grande parte da humanidade tenha a oportunidade de visitar o espaço. Que as intenções são sérias pode-se perceber pelos finaciamentos. Por detrás dos engenheiros, está o capital de milionários como Richard Branson ou Jeff Bezos, o dono da Amazon.

Guardian | Gone with the wind Nova Orleães era a cidade americana com um dos carácteres mais vincados, graças a uma mitologia muito própria arreigada nas suas raízes francesas, espanholas, africanas e americanas que nos pântanos geraram estranhos frutos. Um ano após ter sido arrasada pelo furacão Katrina, a cidade encontra-se em risco de perder o seu carácter. Os habitantes negros e pobres não conseguem regressar a uma cidade arruinada e sem condições de vida; os promotores imobiliários esfregam as mãos, transformando a cidade num subúrbio estilista que mantém a imagem da Nova Orleães do jazz, da comida cajun e das tradições obscuras sem os habitantes que davam vitalidade à cultura da cidade.

The Times | Go east: pioneer farmers find Russia a land of opportunity Os agricultores britânicos encontraram uma nova fronteira agrícola - a Rússia, onde nos seus vastos territórios abundam gigantescos terrenos cultiváveis, mão de obra especializada e barata, e incentivos à produção. Por uma vez, o clássico go west, young man altera-se.