segunda-feira, 1 de maio de 2006

Um de Maio

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Primeiro de maio fresquinho e solarengo, com o feriado a convidar os trabalhadores a descanserem os ossos ao sol. A praia encheu-se os risos das crianças e o som do chapinhar na àgua misturou-se ao ruído das ondas que plácidamente deixavam a descoberto todos os recantos das rochas e os tapetes de algas que estão submersos na maré alta. Nestes dias a maré baixa tem chegado de manhã, e isso garante-nos paisagens esplendorosas de piscinas naturais e paisagens submersas que se revelam ao olhar do sol. Viver na Ericeira pode ser um vício caro, mas momentos como estes são a recompensa que procuramos. Mesmo quando olhamos para o quebra-mar estilhaçado e nos lembramos de como há 20 anos, quando foi inaugurado e era rematado por um farol vermelhinho, todas as noites as gentes desciam à praia dos pescadores para passear mar adentro até ao fim do quebra-mar. A vila engalanava as arribas com as luzes do casario, e as gentes perscrutavam a escuridão do oceano do final do pontão iluminado.