segunda-feira, 17 de abril de 2006

Leituras

Guardian | Social Networking Os negócios via internet, que pontuaram inúmeros planos de negócio das famosas e quase defuntas empresas ponto com, sempre foram vistos de duas formas, uma mais legal e outra moralmente menos defensável mas muito mais lucrativa. A primeira é o chamado e-commerce, com a apregoada capacidade de fazer compras em pijama. Através da internet, sem sair de casa, podia-se comprar de tudo, desde roupas a comida. O comércio electrónico existe, mas não foi a inovação revolucionária que se esperava. A segunda forma envolve a famosa pornografia online, que é um negócio muito maior do que se julga, e que durante alguns anos foi a principal responsável quer por boa parte do tráfego na então incipiente internet, quer pelo desenvolvimento de aplicações interactivas - por exemplo, as empresas responsáveis pelos maiores sites de pornografia foram pioneiras no uso do video via internet, das tecnologias de streaming ou de codecs de compressão de imagem video, como forma de estimular os seus clientes. Mas o surgimento dos blogs, das redes de partilha de ficheiros e de sites orientados para a partilha de amizades online veio mostrar a verdadeira força da net, e a sua verdadeira revolução - no estabelecimento de comunidades virtuais, desprovidas de laços geográficos. E sim, pode-se fazer dinheiro com isso, como se comprova pelos 600 milhões de dólares que Rubert Murdoch deu para adquirir o MySpace, um site de interacção social.

BBC | Britain now "eating the planet" Nesta estranha notícia, uma mensagem preocupante. O nosso amor pela economia livre, para além de representar uma séria ameaça aos recursos naturais e ambientais do planeta, ainda por cima leva a tremendas icongruências na gestão dos recursos que restam. Por exemplo, os ingleses exportam anualmente para a Alemanha cerca de 1500 toneladas de batata... e importam anualmente da alemanha... cerca de 1500 toneladas de batata. São os paradoxos da economia globalizada.