quarta-feira, 12 de abril de 2006

Leituras

The New Yorker | The Trojan Sofa Crime sem castigo na proposta semanal de ficção da New Yorker, num conto com autoria de Bernard MacLaverty.

BBC | Probe makes encounter with Venus A sonda Venus Express, lançada pela ESA, concluiu com éxito uma manobra de travagem na órbita de Vénus e iniciou a sua missão, com quinhentos dias previstos de estudos sobre o segundo planeta do sistema solar. Umas das razões para estudar o planeta Vénus prende-se com o aquecimento global: Vénus é um exemplo de um efeito de estufa fora de controle, e poderá dar pistas sobre o efeito de estufa na Terra.

BBC | Drug firms "inventing diseases" Não contentes com deixarem pessoas morrerem de doenças para as quais existe cura, justificando que a produção desses medicamentos não é económicamente viável, as grandes empresas farmaceuticas voltam a surpreender. Estudos recentes apontam que os técnicos de marketing estão a empolar pequenas maleitas ou factores naturais, apresentando-os como verdadeiras doenças, para levarem os consumidores a consumirem mais medicamentos. Entre a lista de novas doenças aparece a menopausa (mas isso não era suposto ser um processo natural?), a osteoporose, a disfunção sexual (com o viagra a ser receitado como um medicamento que melhora a qualidade de vida e não como um medicamento que trata casos de disfunção sexual aguda), e aquela doença que todos os professores que têm alunos mal comportados cujos pais, incapazes de controlarem o comportamento dos filhos, lêem nos relatórios psicológicos que procuram justificar os maus comportamentos: o défice de atenção provocado por hiperactividade (digo isto sem querer desprezar as crianças verdadeiramente hiperactivas). O que é que se seguirá? Intervenções cirúrgicas para cortes e arranhões?

Guardian | A diet of prejudice Os produtos biológicos são a grande moda. Os tomates orgânicos, o leite biológico, as verduras produzidas sem recurso a pesticidas... os supermercados já dispensam um espaço importante a estes produtos mais caros, e criados de acordo com as modas ecológicas de vida saudável. Mas há um senão: em regra, os produtos biológicos são muito mais caros do que os produzidos segundo as técnicas agro-industriais, o que os coloca acessíveis apenas a bolsas mais recheadas. Torna-se fácil para um consumidor bem abonado de classe média desprezar aqueles que continuam a consumir comida processada e refrigerantes, tidos como produtos nada saudáveis. Na verdade, apenas quem tem dinheiro pode consumir produtos saudáveis.

TIME | A Woman's work is never done God save the Queen. Aos oitenta anos, a rainha Isabel é o verdadeiro símbolo da inglaterra. Este artigo da Time retrata-a como uma mulher que dedicou a sua vida à monarquia e ao país, tornando-se a imagem dos valores britânicos, conservadora mas flexível, e acima de tudo, sendo uma monarca acessível.