Curioso sobre a existência ou não de leitores, instalei um contador da bravenet no blog. No dia seguinte, 41 hits! Fui ao site da bravenet verificar o tráfego, encontrei a lista de referidores e... algo está mal. Fui referido (tráfego ao meu blog via link noutro site) por blogs que não tem nada a ver comigo... e um link para mim nem sequer aparece. Não percebo.
Como tenho andando arredado de notícias e jornais, hoje a notícia de polícias ingleses a abaterem suspeitos de possíveis atentados terroristas a tiro no metro de londres assustou-me. Ainda não li nada, nem na bbc mobile, mas parece que explodiram mais bombas em londres. Londres está sob um novo blitz, com fanáticos islamitas no lugar dos Heinkels escoltados por Messerchmits que largavam bombas depois de sobreviver às vagas de spitfires e hurricanes. O primeiro blitz foi mais cavalheiresco. Este blitz terrorista é sujo e deprimente.
No post de ontem sobre o telefonema inquietante, decidi mostrar à minha velha amiga (velha, mas não no sentido de cabelos brancos caquéticos) uma imagem da verdadeira ericeira: a vila a espraiar-se pelas ribas, debaixo de um pesado céu que prenuncia tempestade. Por via das dúvidas, digo já que tirei a foto no inverno. Mesmo assim, penso que é uma imagem que caracteriza esta terra de microclima tão peculiar. Neste preciso momento, tenho a certeza que de faro a freixo de espada a cinta, de almeida a vila nova de cerveira, da foz do minho à foz do guadiana o sol brilha abrasador sobre um país ressequido. Aqui na ericeira os indícios desse tempo estão no calor que faz. O sol está bem seguro, escondido atrás de uma espessa camada de nuvens.
Cada vez menos percebo os turistas. Se querem sol e praia, a ericeira não é o melhor sítio para isso. Mas que é o mais romântico (não no sentido de boy meets girl, mas sim no sentido de madeleines cuja degustação provoca viagens ao tempo perdido), ora lá isso é. Quem já viu dias de tempestade com o mar a demolir o quebra mar, com as ondas alterosas a rebentarem contra as furnas, percebe isto.