quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Dylan Dog #297: Il Sortilegio

 

Giancarlo Marzano, Corrado Roi (2011). Dylan Dog #297: Il Sortilegio. Milão: Sergio Bonnelli
Editore S.p.A..

Este sortilégio não é um dos piores momentos de Dylan Dog. Diria que medíocre não chega para descrever o quão tediosa é esta aventura do Old Boy. Percebemos logo que é um mal de amores que provoca a maldição vodu que aflige Dylan com dores inesperadas. É muito óbvio que virá do triângulo amoroso formado pela nova namorada de Dylan e a sua irmã, caidinha de amores pelo investigador. Resta saber se é a irmã ou a mãe-megera das raparigas, a responsável pelos alfinetes espetados numa efígie de Dylan. Mas nem quando a história dá a volta revelando uma outra culpada pela maldição nos consegue surpreender. Nem a ilustração, apesar de estar ao cuidado de Corrado Roi, um dos grandes nomes do fumetti. Interessante capa, no entanto. Alude a um delírio sugerido por três velhotas de conversa mórbida, misto de parcas e bruxas de macbeth, que entretém os doentes  que aguardam nos consultórios com histórias edificantes sobre doenças fatais e cirurgias que deixam instrumentos dentro dos corpos dos pacientes.