"Unmarked Stuka dive bombers and Shturmovik tank busters took off from their base in the Finnish north and thundered across the frozen wastes. One after another they rose into the sky in groups of four, eight, sixteen planes; they fell into precise formations and banked toward the northwest where the escort fighters waited high in the sky. Unpainted, silver-bodied P-51 Mustangs; Bf 109s in the Luftwaffe’s white-and-brown winter camo; and Macchi C.202 Folgores, their tails striped green, white, and red." (p. 207)
Issui Ogawa (2007). The Lord Of The Sands Of Time. São Francisco: Haikasoru.
(Trago desde a minha adolescência um gosto pela estética elegante dos aviões de combate. Não pela sua potência ou capacidade letal mas pelas linhas esguias a sublinhar o aerodinamismo. Com um fraquinho em particular pelos da época da II Guerra. E deparo com esta pérola de acumulação de nomes que aquece o coração e dispara a imaginação quase no final deste interessante romance de FC sobre viagens no tempo - mais similar aos saltos numa guerra que se processa na assincronicidade temporal de The Big Time do que à luta de um senhor Gallifreyano através da eternidade. Adorei o pormenor do Folgore. Só faltava o Dewoitine D.520 para ou um Fokker DXXI para ficar perfeito. Nesta minha exposição à amostra da Haikasoru tenho encarado katanas/IA de cerâmica nano-reforçada, cyborgs que viajam no espaço/tempo para salvar a humanidade da extinção, bio-máquinas de von neumann (esta nunca me tinha passado no radar), terraformadores vindos de universos paralelos que se estabelecem na Atlântida e combates até à morte entre Jesus e Siddharta com raios de plasma e ogivas atómicas, no que é um olhar intrigante aos debates de ecumenismo teológico. A FC japonesa rula!)