O espaço urbano como destino do mistério exploratório. Após esquadrinhar, registar e mapear cada centímetro quadrado do planeta, resta-nos o subsolo urbano com a sua riqueza de substractos históricos para manter acesa a chama do mistério desvendável com expedições aos mais inauditos recantos. Fascinado pelos exploradores urbanos, que calcorreiam os túneis que serpenteiam debaixo das ruas das cidades armados de máquinas fotográficas e câmaras que registam os espaços ocultos sob os nossos pés. O mundo subterrâneo, não o de Kircher, mas aquele que se oculta sob as espaçosas avenidas e os prédios ultra-modernos. A imagem do arqueólogo aventureiro, que desvenda segredos ocultos entre tomos poeirentos e ruínas anciãs, actualizada para um século XXI onde a cidade é à escala global o local de eleição para a humanidade. Lost Rivers documenta a redescoberta dos rios e ribeiras desviados do subsolo citadino (e Lisboa é uma cidade em cujas principais avenidas já correram ribeiras, hoje vestigiais no sistema de esgotos) mas no ar fica o fascínio pela exploração dos espaços urbanos esquecidos.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Lost Rivers
O espaço urbano como destino do mistério exploratório. Após esquadrinhar, registar e mapear cada centímetro quadrado do planeta, resta-nos o subsolo urbano com a sua riqueza de substractos históricos para manter acesa a chama do mistério desvendável com expedições aos mais inauditos recantos. Fascinado pelos exploradores urbanos, que calcorreiam os túneis que serpenteiam debaixo das ruas das cidades armados de máquinas fotográficas e câmaras que registam os espaços ocultos sob os nossos pés. O mundo subterrâneo, não o de Kircher, mas aquele que se oculta sob as espaçosas avenidas e os prédios ultra-modernos. A imagem do arqueólogo aventureiro, que desvenda segredos ocultos entre tomos poeirentos e ruínas anciãs, actualizada para um século XXI onde a cidade é à escala global o local de eleição para a humanidade. Lost Rivers documenta a redescoberta dos rios e ribeiras desviados do subsolo citadino (e Lisboa é uma cidade em cujas principais avenidas já correram ribeiras, hoje vestigiais no sistema de esgotos) mas no ar fica o fascínio pela exploração dos espaços urbanos esquecidos.