No encantador <i>Outposts<\i>, um livro sobre os remotos últimos resquícios do império britânico, Simon Winchester refere um companheiro de viagem à ilha de Tristão da Cunha que estava apostado em pôr o pé na ilha mesmo que o mau tempo impedisse o atracar do navio de transporte. Só lhe bastava isso: pôr o pé em terra e carimbar o passaporte. Tratava-se do recordista do guinness de maior número de países visitados. E apostado em manter a liderança. O autor não se deu ao trabalho de lhe explicar que há uma enorme diferença entre um carimbo no passaporte e visitar, conhecer um local, mesmo que não se possa lá passar muito tempo. Acumular países como quem atafulha o sotão de tralha. Mcviajantes...