domingo, 10 de agosto de 2025

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Hirō Isono
: Retro-futurismo urbano. 

The Far Future in science fiction: Especulações sobre futuros muito longínquos. 

Here's What Book You Should Read Based On Your Favorite Game: Uma proposta intrigante, que sugere livros com temáticas que se intersectam com as de alguns dos videojogos mais populares. 

Here are 12 more books to check out this June: Novidades literárias no domínio da literatura fantástica. 

What's New About The New History Of The DC Universe? (Spoilers): E o que é um verão sem essa tradição que é um megaevento que vai redefinir todo o universo dos comics? É uma tradição anual, diria. 

The Best Weird Fiction Books, recommended by Michael Cisco: E sem esquecer um clássico do género, a obra do discreto Arthur Machen. 

New History Books: Há aqui livros cujo "novo" é discutível, a menos que se trate de reedições, mas não deixa de ser uma excelente lista sobre história. 

Returning to memory lane: Os retro-futurismos industriais de Simon Stålenhag. 

The Birth, Life, and Death of Steampunk: Não sei se se pode dizer que o steampunk está morto, ainda tem fãs e praticantes. Mas já perdeu muito do seu vapor. Eu sei, piada farsola.

The Paranormal by Stan Gooch with a cover by Sorter favorite Justin Todd: Surrealismos. 

Scientists Just Found Something Unbelievably Grim About Pollution Generated by AI: Não há aqui grande surpresa. Nem verdadeira razão para alarmismo, se formos conscientes destas questões e pressionarmos as empresas e plataformas a migrar para formas limpas de energia. Estou a ser muito otimista, não estou? 

I See Your Smartphone-Addicted Life: Recusar uma vida dependente do telemóvel, será possível? Confesso que li este artigo como uma sátira inteligente, uma espécie de contraponto às visões sobre o uso dos telemóveis, sempre a tocar na tecla condescendente do mau comportamento dos utilizadores e a sua incapacidade em escapar ao vício. O que é um erro - o que torna os telemóveis viciantes são as decisões de design e usabilidade das empresas da economia digital, que se valem de tudo para captar e monetizar a nossa atenção. Mas preferimos castigar o elo mais fraco nesta cadeia, por enfrentar o real problema nos parece impensável. 

Sincerity Wins The War: Quando publica, Zitron lega-nos grandes testamentos, que valem bem a pena ler e nos deixam a pensar. Aqui, a mensagem é clara: o jornalismo, o verdadeiro jornalismo, que questiona, levanta problemas e não se limita a repetir press releases de forma elegíaca, faz imensa falta. E não só no nicho da tecnologia. 

"What a fun way to celebrate the destruction of our shared reality": Brilhante análise da praga da IA generativa, entre os esquemas de chico-espertice, desinformação (intencional ou não), e a correspondente quebra de credibilidade nos meios de comunicação digitais. São as duas reações perante a AI slop - há os néscios que caem que nem patinhos (e sim, também me arrepiam comentários que vejo em vídeos e imagens claramente geradas por IA a mostrar uma crença inabalável na sua veracidade; e aqueles que tendo dois dedos de testa, passam a desconfiar de tudo, recordando a lição de Esopo na fábula do pastor e do lobo. 

Our Technologies Keep Trying To Give Us “Experiences.” They’re Fake: A mediatização do marketing e a tendência do artificial enquanto experiência. 

Judge Rules Training AI on Authors' Books Is Legal But Pirating Them Is Not: Há um certo ar de decisão salomónica neste caso. 

Google's Imagen 4 text-to-image model promises 'significantly improved' boring images: É significativo que sublinhem este "boring images", posiciona a IA generativa naquele escalão de baixo nível que já todos percebemos que é o seu principal domínio de uso. 

The Secret Reason So Many College Students Are Relying on AI Is Incredibly Sad: Confesso que esta é inesperada. Não é o argumento da cabulice, mas sim o de usar uma ferramenta que lhes desperta sentimentos positivos, de não serem avaliados e julgados. 

Key fair use ruling clarifies when books can be used for AI training: Mais detalhes sobre a decisão que coloca o uso de livros como dados para treino de algoritmos no âmbito do uso justo, ressalvando que piratear para este objetivo não deixa de ser crime. 

Anthropic destroyed millions of print books to build its AI models: Destruir livros para treinar IA? O bibliófilo que sou treme de fúria apoplética. 

Meta’s AI copyright win comes with a warning about fair use: Legalês a funcionar - a Meta ganhou em tribunal não porque os juízes tenham considerado que o seu uso não autorizado de obras literárias protegidas por direitos de autor seja aceitável neste domínio, mas porque os queixosos não usaram os argumentos certos para defender a óbvia posição de ilegalidade das ações da Meta. 

Inside ‘AI Addiction’ Support Groups, Where People Try to Stop Talking to Chatbots: Curiosamente não se trata tanto de adição ao ChatGPT e afins, mas sim chatbots concebidos à partida como simuladores emocionais. 

The photographer using AI to reconstruct stories lost to censorship: Um projeto que usa  a GenIA de forma intrigante, para reconstruir visões culturais perdidas em regimes censórios. 

Real Risk to Youth Mental Health Is 'Addictive Use,' Not Screen Time Alone: Sem grande surpresa. Demonizamos o tempo de ecrã, mas o mal estar advém das técnicas de manipulação comportamental implementadas pelas plataformas digitais. E isso, não temos a coragem de combater. 

Facebook is starting to feed its AI with private, unpublished fotos: O que é que se faz quando os dados públicos já não parecem suficientes para treino de modelos? Procuram-se formas insidiosas de aceder a dados privados. De forma discreta, para garantir que muitos não se apercebam desta óbvia invasão de privacidade e contribuam sem saber com as suas imagens privadas e pessoais. 

This city is the latest European government to dump Microsoft for Linux: Um movimento de investimento em infraestrutura digital europeia que está a crescer, em busca da soberania digital. Este é duplamente interessante, porque não só aposta no open source como contrata com empresas locais, entendendo-se como um incentivo económico à comunidade e não um subsídio para multinacional. Cá, por Portugal, duvido que alguma vez tenhamos estas possibilidades, dada a promiscuidade da nossa classe de decisores políticos com o mundo empresarial (ou seja, nunca se atreveriam a alienar a Microsoft e quejandas) combinada com a imensa ignorância que têm do mundo digital. 

AI might undermine one of the better alternatives to the Kindle: Até a discreta Kobo começa a entrar no jogo da IA Generativa.

Proving Ground, la historia olvidada de las programadoras del ENIAC, las primeras programadoras de la historia (con el permiso de Ada Lovelace): É uma história cada vez menos esquecida, porque tem sido feito um esforço para cercear a injustiça que é o apagar do papel decisivo das mulheres na história da computação.

Runway now has its sights on the video game industry with its new generative AI platform: A geração de jogos é a próxima fronteira da IA Generativa.

Virgil Finlay: Clássicos. 

El arma "invisible" del Pentágono no lanza misiles ni dispara nada: su poder está en mantener a otros aviones en el aire: O papel estratégico dos aviões-tanque, que permitem à aviação militar estender o alcance das suas missões. 

The Business of Betting on Catastrophe: Das epítomes do capitalismo - investir em seguros apostando nas probabilidades de catástrofes a curto e médio prazo. Ganha-se se não acontecerem, perde-se se acontecerem. Pensem em investimentos tipo futuros, mas em modo apocalíptico. Há sempre alguém que encontra uma forma de fazer dinheiro com as coisas mais inesperadas. 

Tras años de turistificación, Santiago se ha encontrado con un problema: es más fácil comprar un souvenir que el pan: Como alguém que tem visitado regularmente Santiago nos últimos anos (por causa da Maker Faire, não por questões religiosas), assisti a esta transformação. O comércio nas ruas que vão dar à Catedral, entre a praça da Galiza, Praça Cervantes, Porta do Caminho e Obradoiro  é essencialmente composto por armadilhas para turistas. É o processo conhecido como a maldição do interesse turístico, que por cá afeta profundamente Lisboa e Porto, mas já alastra para cidades aparentemente mais distantes como Évora ou Leiria. Por outro lado, tenho conhecido a cidade que embora viva deste turismo religioso, não se resume a isso, com um comércio perfeitamente normal a poucas ruas do centro. Como, por exemplo, esse santuário que é a livraria Follas Libres, que tenho sempre o azar de encontrar fechada quando passo por Santiago. 

Exclusive Report: First Look All U.S. Military Equipment Used in Operation Midnight Hammer Against Iran: Há alguns pormenores curiosos sobre esta operação. A tática do engano diplomático, bem como as múltiplas manobras de diversão enquanto se reforçaram meios na zona. Agora, quanto mais se sabe sobre esta operação, sou só eu a sentir aqui uns paralelos conceptuais com Pearl Harbour, na forma da estratégia de ataque?

Trump Got This One Right: Por muito que irrite, há que dar razão a este artigo. A intervenção no Irão era há muito uma infeliz necessidade. Convém recordar que a teocracia iraniana se tem distinguido pelo seu papel desestabilizador no médio oriente, e tem feito guerra aberta através de aliados regionais irregulares, como as milícias que financia na região. As suas ambições nucleares são há muito conhecidas, e confesso que sou daqueles que tem algumas reticências face à ideia de teocratas armados com bombas atómicas. Sendo realista, não há grande perda para a humanidade nestes ataques. Agora, a sensação com que se fica é perfeitamente mostrada na frase com que abre o artigo: “Why are the wrong people doing the right thing?”. 

Convento dos Cardaes: História, Espiritualidade e Património: Um edifício discreto, que no seu interior é uma pérola do barroco português. 

The Anthropocene illusion: As visões idílicas da natureza idealizada que caracterizam as estéticas do antropocénico. 

Self Censorship Is Actually Good: O conceito de liberdade de expressão tem sido cooptado pela extrema direita, que se arroga do direito de afirmar a plenos pulmões os ditos mais insultuosos, racistas ou de baixa índole, mas que depressa gane e geme quando se vê alvo da mesma liberdade que tanto advoga. Mas esta liberdade absoluta é uma falácia anti-social; viver em sociedade requer aprender a gerir a expressão das emoções. Não é, por exemplo, nem nunca foi, aceitável para um homem exprimir livremente de viva voz os pensamentos sexuais sobre as mulheres atraentes com que se cruza. o mesmo se aplica a todos os níveis de relações sociais. É a elementar convivência social, que nos faz relacionar com o outro, independentemente dos seus credos, ideologias ou modos de pensamento. É esta cola social que os extremistas de direita querem destruir, e como observa o artigo, quando eles dizem que se sentem amordaçados, sabemos o que é que eles realmente querem dizer. 

Hace años Lisboa se propuso ser una capital turística. Ahora se ha convertido en el mayor infierno turistificado de Europa: Inferno turístico é mesmo a expressão que assenta como uma luva na minha Lisboa, embonecada para gáudio de escapadelas de fim de semana, onde as habitações são air bnbs e os restaurantes servem chacha abrilhantada para quem confunde boa comida com géneros alimentícios agradáveis às redes sociais. 

Humanity Is Playing Nuclear Roulette: Quando temos personalidades narcisistas a tomar conta dos destinos das nações armadas com bombas atómicas, os riscos disparam. 

Rusia ha perfeccionado el arma más mortífera de la guerra en Ucrania: ahora persiguen a los humanos por su cuenta: A combinação de automação com IA traz novos pesadelos aos campos de batalha. 

Chartbook 392 Incoming from outer space: The geo-military radicalism of Iran v. Israel 2025: A lição que podemos tirar do recente conflito israelo-iraniano (com ajuda americana) - a guerra no futuro não será só campo de batalha dominado por drones, mas sim travada nos limites orbitais em duelos de mísseis e antimísseis. 

The Bizarre German Aircraft with an Identity Crisis: The BV 155: Um protótipo de caça naval que nunca o foi, e deu origem a outros protótipos mal sucedidos. 

Simulating Empires with Procedurally Generated History: Uma proposta estimulante, simular a evolução de regras históricas.