domingo, 9 de março de 2025

URL


siryl: siryl: Vintage magazine covers by Prieto Muriana
: Coisas retro. 

Underrated Sci-Fi Reads According to Reddit: A lista é longa (e li parte dela), muitos títulos que quem os leu, sabe que são marcantes.

Leituras da semana (#51 / 27 Jan 2025): Algumas notas às sempre acutilantes observações do João. De facto, o Fediverso não é para o comum dos mortais. É mesmo para quem gosta de liberdade, de escolha, de experimentar. Não é um serviço amigável e obriga a estudar, analisar, tomar decisões. Apesar disto, é aberto, não se nega entradas e a comunidade ajuda. Correndo o risco de soar elitista, esta barreira de acessibilidade inicial combinada com a mecânica da própria rede, que desencoraja a vacuidade do ciclo de likes, ajuda a manter fora dela muita gente que, sejamos honestos, não desejamos ver nestas redes. Não queremos influencers, oversharers ou trolls. O fediverso, por aberto que seja, não é o espaço para quem tornou tóxicas as redes sociais tradicionais. E quem o usa para isso depressa é isolado pelas instâncias. Já o Bluesky, pronto, lá tive de criar conta, já que a promessa de interoperabilidade entre esta rede e o fediverso é mesmo isso, uma promessa. Criei para manter contacto com um pequeno grupo de pessoas que me interessam e aprecio, e saíram das outras redes. Descobri uma app gira que me permite fazer crossposting, a OpenVibe, ou seja, posso estar no bluesky sem ter de estar no bluesky. É que gostaria mesmo de não ter de estar a saltitar entre serviços e redes para estar em contacto e me manter informado sobre as pessoas e projetos que me interessam. E não consigo deixar de pensar nessa rede como uma espécie de twitter 2.0, que se apropriou de uma variante de tecnologia aberta para ser uma daquelas alternativas de mudança na continuidade. Já sobre Campbell, na verdade a nossa posição é similar, variam os argumentos. Perante uma personalidade cultural marcante que também foi um grandessíssimo filho da mãe na vida, prefiro a postura de reconhecer os contributos, e também o lado negativo. De facto, se se fosse limpar o acervo cultural global das obras criadas por más pessoas, ficaríamos bastante mais pobres. Mas isso não significa que se feche os olhos, que se ignore o mal que fizeram. No caso de Gaiman, por exemplo, choca-me particularmente o total desprezo pelas mulheres que violou, e sim, nunca mais pegarei em The Sandman com os mesmos olhos. 

"Fiasco" (1986) de Stanislaw Lem: Análise de uma obra clássica de Lem, que se centra em aspetos filosóficos.

2024 - 21 obras de autores estrangeiros a ler: O problemas destas sugestões, é que faltam tempo e estantes para tanta leitura. Mas ainda bem que assim acontece, que a edição de BD por cá é vibrante e com múltiplas vozes.

Vault Switches From Comics To Japanese Light Novels From April 2025: Um sinal intrigante, será que os romances leves japoneses serão a próxima febre pop cultural?


70sscifiart: Vincent Di Fate, “Christmas Eve”: Órbitas.

What the TikTok saga teaches us about platform power in politics: A crise TikTok foi rapidíssima, mesmo em termos internet. Demorou poucas horas entre desparecimento e restauração. A forma como anunciou ao mundo o seu regresso ao espaço americano é profundamente preocupante, uma vénia a elogiar o recém-empossado presidente Trump. Ou seja, a ByteDance optou pelo caminho de bajular o fascista laranja, e fê-lo de forma a transmitir uma imagem positiva dele nos seus utilizadores. É perigoso, não ao nível do assumir de viragem para a extrema direita da Meta, mas este elogio a uma entidade antidemocrática terá consequências. Curiosamente, apesar de tudo o que se diz, o TikTok é das redes que menos nos bombardeia com conteúdos de extrema direita. Existem. Volta e meia levo com vídeos do chega, mário machado, movimento 1143 ou os ocasionais boomer rants racistas. Mas é raro, e não há qualquer bloqueio ou depreciação de conteúdos abertamente de esquerda (desde institucionais tipo BE ou Robert Reich a amadores a discutir injustiças sociais). Mas isso pode mudar. É bom que nos recordemos disso.

Google Gemini now works across multiple apps in a single prompt: O crescimento dos assistentes de IA.

How A Japanese Studio Is Embracing AI In Its Anime Production Pipeline: Bons exemplos no uso de IA Generativa, que mostram como a integrar em cadeias de produção criativa, sem cair no lixo generativo ou retirar o trabalho humano.

What’s next for robots: Novos tipos de formas, cruzamento com biotecnologia, e IA aplicada à aprendizagem robótica.

When Teachers Dread Science, Students Suffer: A importância de um ensino STEM que seja prático, excitante, mas também erudito.

Mad at Meta? Don't Let Them Collect and Monetize Your Personal Data: Estratégias de defesa para combater o capitalismo de vigilância.

A New Movement to Free Social Media From Oligarchs: Pensava que ia ler algo sobre o Fediverso (que está a ser um ambiente muito positivo para minorias culturais e sociais). Mas não, é mesmo mais um esforço Bluesky. Replicar o modelo das redes sociais tradicionais não é nada de libertador.

A “Elonização” de Zuckerberg e o fim da inocência das redes sociais: Ah, mas terão as redes sociais sido realmente inocentes? O corrente bajular apenas revela uma queda de máscaras. Qualquer pessoa que olhe para o modelo de negócios que levou a Meta à estratoesfera percebe que de raiz, o tóxico, o violento e o acintoso estão na sua génese. É esse o modelo de negócios, acicatar para vender anúncios. E está a provocar um mal social tremendo.

Trump executive order rescinds Biden's AI framework: Se acham que os abusos das empresas americanas de IA era maus... vem daí pior. É o vale tudo.

You Can Now Play DOOM In Microsoft Word, But You Probably Shouldn’t: Nem o word está livre de correr Doom. Por outro lado, sempre se mostra que o word sempre serve para qualquer coisa de interessante.

UK to unveil ‘Humphrey’ assistant for civil servants with other AI plans to cut bureaucracy: Ah, aquele típico humor britânico, de recuperar o nome de uma personagem da sátira "Sim, Sr. Ministro" para identificar serviços de IA desenhados para navegar o labirinto das burocracias legais. Estou curioso para ver como estas implementações irão evoluir, e se cumprirão a promessa de tornar mais acessível a interação com serviços públicos.

NASA Astronauts Set to Search for Life Clinging to the ISS Exterior: A vida encontra sempre caminhos, diz-se, e a pergunta aqui é se há organismos extremófilos capazes de sobreviver expostos ao vácuo do espaço orbital.

How a top Chinese AI model overcame US sanctions: Um dos pormenores curiosos do lançamento do modelo chinês DeepSeek é que não deveria existir… não por incapacidade intelectual, mas por limitações técnicas advindas das restrições de exportação de chips avançados para a China. Não houve aqui proezas de obtenção ilícita de materiais, mas sim uma enorme capacidade de inovação dentro dos constrangimentos.

'Grief apps' are turning death into data: Morte, o novo território de exploração do capitalismo digital.


BruceS: Deveras.

What Was Life Like For Ancient Greek Women? A New Exhibition Sheds Some Light: A liberdade grega vivia-se no masculino. Estes poucos artefactos mostram as visões do feminino na antiguidade clássica.

The Tech Oligarchy Arrives: O triunfo dos techbros, ou os piores e menos escrupulosos oligarcas do digital a tomar conta do poder.

The Crypto World Is Already Mad at Trump: O que dizer de alguém que chega a um dos mais altos cargos mundiais e começa logo a vender criptomoedas especulativas? Um presidente assumidamente vigarista.

Si la pregunta es "puede un país sostenerse solo con energía renovable", la respuesta está aquí al lado: Portugal: Fala-se pouco disto por cá, tirando algumas espúrias reportagens. É interessante saber que somos uma referência internacional na sustentabilidade energética.

We’ve Always Been Worried About Distraction (So What’s The Crisis?): É uma história tão antiga quanto a humanidade, suspeito, o pânico moral e intelectual sempre que a evolução das tecnologias de comunicação traz novidades que prometem ser distrativas, intelectualmente incapacitadoras, danosas para o desenvolvimento dos indivíduos e sociedade. Já se disse horrores sobre a distração trazida pelos romances, pela rádio, pela televisão. Hoje aponta-se o dedo ao telemóvel e às apps. E, apesar de tanta distração, as pessoas adaptam-se, encontram usos e equilíbrios.

The Revisionist History of the Nazi Salute: Não, não foi uma saudação romana, até porque os romanos não a faziam. Um mito da estética do iluminismo, apropriado pelos fascistas, que estão vivos e de boa saúde, infelizmente.

Porque não vamos abandonar o X – mas queríamos: Há um certo contrassenso nesta posição do Shifter. É totalmente compreensível. É um media, tem de encontrar leitores para sobreviver. Estar na praça pública também é isto, não é só aparecer no café trendy da moda, é também ir ao beco infecto. O que me deixa a pensar em contrassensos é que a redação mantém-se no X, mas não desenvolve quaisquer presenças em plataformas verdadeiramente abertas. As suas contas Mastodon estão dormentes. E, perdoem-me, mas investir no Bluesky, embora seja algo que tem de ser feito, é cair novamente na ideia de gaiola dourada controlada por uma empresa. É de recordar que o Bluesky é uma versão proprietária de um protocolo aberto, e tem tudo para se tornar um twitter 2.0 (ou seja,  pode correr mal).

Digital Art. 1960s to Now: Um livro que entra diretamente para a minha wishlist.

Si tu silla cojea en una entrevista de trabajo, no es casualidad: están evaluando algo más que tu currículum: Da sociopatia na avaliação de recursos humanos.

"ONDE ESTÃ OS TEUS MÍSSEIS" [M2581 - 05/2025]: Partidas que correm mesmo mal. O f***, c**! aqui é mesmo bem aplicado.

The Wings of Angels: A Brief History the Aircraft of the Blue Angels: As aeronaves utilizadas pela lendária patrulha aerobática americana.