domingo, 15 de janeiro de 2023

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Esta semana, destacamos o recordar do mais visceral de Kevin O'Neill, o tédio introduzido pela monocultura dos mercados de nostalgia no domínio da ficção científica e outros gémeros, e a promoção da leitura e discussão de literatura portuguesa com as Leiturtugas. Olha-se (e muito) para o Chat GPT e as suas possibilidades e implicações, os falhanços dos metaversos institucionais, e o decair da influência cultural das redes sociais. Fala-se da pedagogia excessiva nos brinquedos, paradoxos da cultura digital, e utopias educativas do passado. 

Ficção Científica e Cultura Pop

Moebius concept art for Willow: É preciso justificar?

M Law: Not Approved by The Comics Code Authority!: Tendo em conta a visceralidade de Marshall Law, sempre me perguntei como é que os seus criadores não foram crucificados na praça pública. Pat Mills, em memória de Kevin O'Neill, recorda-nos alguns momentos particularmente polémicos. O crossover humorista na 2000AD entre Marshall Law e Judge Dredd é de ir às lágrimas com riso: "good to know you apply the same 'minimal use of violence' methods as I do". É que nem Law nem Dredd são conhecidos pela sua fofura em lidar com o crime.

The Most Overhyped Space Movie: O que é que acontece quando um espectador habituado ao ritmo frenético do cinema de ação parte à descoberta de uma obra mais complexa? Yep, a coisa não lhe corre bem. Até concordo nalguns aspetos, 2001 é ao mesmo tempo fabuloso e maçudo, mas o real problema é ler alguém que, na crítica, não se apercebe que o principal problema é não ser capaz de reconhecer que a sua sensibilidade se encontra formatada pelos ritmos do cinema comercial. Nem todas as histórias têm de obedecer aos espartilhos populares.

Here's a funny meme about goth girls dealing with the success of Netflix's Wednesday: Deveras, o sucesso de Wednesday tornou o ser gótico cool de uma forma mainstream. Mas não se preocupem, defensores das culturas de nicho que desdenham o vácuo mental do mainstream (ou seja, malta como eu, que não sou gótico mas sim nerd): estes assomos de popularidade são, felizmente, fugazes, a malta do mainstream tem a capacidade cultural de peixinhos de aquário, daqui a poucas semanas já estão a vibrar com a próxima trend que os algoritmos lhes enfiarem pela goela abaixo.

The Greatest Films of All Time: Bem, listas são listas, e nunca são de pedra e cal. Cada um terá as suas. 

Uma Rosa com Qualquer Outro Nome: O dilema dos títulos dos filmes, e das suas traduções, que nos tem legado pérolas da bizarria, ou da desconexão entre o conteúdo do filme, e o seu título.

What the Hell Is Going On? | 2243: O texto tem mais a ver com tecnologia, mas há aqui observações sobre cultura pop que espelham algo que também tenho sentido. Ultimamente, parece que o foco nas produções está no remastigar do antigo (leia-se, o que saiu nos anos 80 e 90), com infindas sequelas de coisas como Transformers (malta, aquilo eram desenhos animados para vender brinquedos, o nível intelectual era abaixo de zero), a infestação de Star Wars (pelo menos, começou por ser um filme antes de se tornar um veículo para vender brinquedos) e tantos outros. O mundo precisa mesmo de mais Planeta dos Macacos (nem sequer era grande coisa nos anos 80), fac-similes de Pocahontas a desancar Predators (bolas, o filme original até foi giro, mas nos anos 80), ou dos universos cinematográficos Marvel e DC, que essencialmente recontam em cinema as mesmas histórias que estas editoras andam a contar há 80 anos (vejam a idade de personagens como Batman, Capitão América e Super-Homem)?  Fico preocupado quando as séries de maior sucesso com os meus alunos são Stranger Things, que sim, é muito bem conseguida, mas é também uma ode nostálgica aos anos 80, ou Wednesday, que, novamente, aposta no gótico e retro. Claro que a cultura pop comercial sempre viveu disto, do filão encontrado que é explorado até ao tutano, mas hoje o hype e a sucessão de revivalismos é tão elevado, que é impossível não suspeitar que algo se passa. O problema, é que a cultura pop é mais do que escapismo, é também uma lente para nos ajudar a olhar para o mundo contemporâneo. O que dizer quando essa lente nos insiste em mostrar a nostalgia do passado? Ou, como coloca o Jaymo bem melhor do que eu, "The world is moving into the future at a faster and faster pace, yet the owners of our culture are desperately trying to arrest it. Tiktok trends explode and die within days, yet it takes 18 months to publish a book". Não sei se a comparação livros/TikTok é a mais acertada, de um livro espera-se profundidade, algo que uma trend fugaz na internet não nos dá (embora as razões do surgir da trend e as suas estéticas possam motivar análises profundas). Mas o resto? A aposta numa nostalgia bafienta disfarçada com a brilhantina dos efeitos especiais como forma de travar a evolução cultural? Spot on.

Leiturtugas #181: Em parte, destaco isto para dar mais visibilidade a esta iniciativa do Candeias, que incentiva a blogoesfera literária portuguesa (sim, existe, sim, ainda é uma cena, as redes sociais chegam e vão-se, mas quem tem coisas para dizer usa plataformas estáveis) a falar de livros portugueses. Mas o mais interessante é ver a lista crescente de projetos que o Leiturtugas elenca, que mostra que há muita gente independente a querer partilhar e falar de livros.

Award Winning Nonfiction Books of 2022, recommended by Sophie Roell: Porque nem só de ficção vive um nerd ou geek que se preze, algumas recomendações de não-ficção que expandem o olhar dos leitores.

Sci-fi Spacesuits: Moving around: Um olhar para a verosimilhança e realismo das soluções cinematográficas para fatos espaciais, e os seus interfaces.

Na Prisão – Kazuichi Hanawa: A editora Sendai surpreende sempre pelas suas escolhas, e este Na Prisão é desconcertante, e ao mesmo tempo fascinante, pela forma como nos situa nos rigores morais (mas excelente dieta) do sistema prisional japonês.

Tecnologia

cyberianpunks:Jinsei Choh 張仁成: Cenas galácticas.

Con GPT-3.5 tengo la misma sensación de cuando usé Internet por primera vez siendo niño: Com o aparede der um novo modelo de linguagem, já começaram as especulações sobre o obsoletismo da humanidade. Mas nisto, o mais interessante é a forma como podem faciltiar o que fazemos, chamam a isto o aliviar da carga cognitiva.

The European Union Spent Nearly $400,000 on Its Own Metaverse and No One Came to Its Virtual Party: Bem, em parte este falhanço deve-se a esquecer que replicar velhos modelos (a sala de chat 3D) dos anos 90 não é o que vai incentivar ao uso do metaverso. Suspeito que se a UE tivesse investido num jogo sério (estou a falar do conceito serious game) em VR, teria tido mais impacto.

Talking to Robots in Real Time: Métodos de interação com robots usando reconhecimento de voz natural.

Epic’s free app that turns real-life items into 3D models is available now on iOS: Confesso que, depois de ter experimentado as NeRFs e o que conseguem fazer aliadas à fotogrametria, deixo de ver o surgir de mais uma app de scan 3D com fotos com entusiasmo. Até porque, quando a experimentei, percebi que teria de estar sempre online para a usar, coisa que não acontece nas também gratuitas Polycam e Scaniverse. Parece algo menor, nestes dias de conectividade constante, mas quando se faz street 3D scan, nem sempre nos podemos dar ao luxo da ligação.

OpenAI’s ChatGPT shows why implementation is key with generative AI: Intrigante, esta forma que a OpenAI se lembrou de interação com os modelos GPT. Em vez de prompts, perguntas e respostas, em modo chat. O exemplo mostra como este tipo de algoritmos poderia muito bem substituir o que fazemos com o Google - ter respostas rápidas a perguntas.

Weaving women’s work, Hollerith tabulators, and procedurally generated art: Um olhar para as ligações entre arte e computação, entre estéticas inspiradas no visual tecnológico e computação como forma de gerar obras de arte.

Pong's influence on video games endures 50 years later: Há que apreciar a observação de Bushnell - um jogo fácil de aprender, mas difícil de dominar (e é nesse equilíbrio que os bons jogos nos mantém interessados). Fez-me recordar o conceito low floor, high ceiling, wide walls de Seymour Papert. Curiosamente, são contemporâneos, embora um se tenha dedicado à computação e educação e outro aos jogos. Mas os princípios são semelhantes, a simplicidade do ponto de entrada, mas a abrangência de uma exploração que não se esgota depressa.

Hive Social se proyectaba como la nueva Twitter: acaba de cerrar “temporalmente” por problemas críticos de seguridad: Os problemas de crescimento súbito de uma rede alternativa. Já o Mastodon foi desenvolvido com segurança no seu cerne, muitos dos que trabalham nele pertencem a comunidades socialmente segregadas e um dos seus objetivos é que o Maston seja um local seguro para minorias.

The Internet Archive just put 565 Palm Pilot apps in your web browser: Ah, saudades e boas memórias dos tempos em que a minha computação móvel era feita nos Palms. Agora, não me atrevo a emular no meu telemóvel, acho que durante uns dias, não faria outra coisa... entre recordar o escrever em graffiti, reler livros no PalmDoc, ou jogar o fantástico mapa de Miskatonic no Kyle's Quest...

Tu móvil o tablet como lector de libros electrónicos: consejos, aplicaciones para hacerlo y dónde bajar libros gratis: Pessoalmente não recomendaria usar um tablet ou telemóvel para leituras que não as de comics ou documentos ilustrados, porque o cansaço sobre os olhos é notório, e a facilidade de distração elevada, porque estes dispositivos não são dedicados a uma função. Recomendo sempre um e-reader. Mas, porque as coisas nunca são a preto e branco, este artigo do Xataka está cheio de boas sugestóes de apps para quem quer ler, tranquilamente, no seu dispositivo móvel de eleição.

Underground Cables Are Taking the Planet’s Pulse: Um uso inesperado para a fibra óptica - monitorizar as atividades planetárias, desde o tráfego à atividade sísmica.

*Just part of the extensive computer-art book collection: Só pelas capas, fico a salivar, com tantos livros a explorar a ligação entre arte e tecnologia.

Use it or lose it – semiconductor version: Como reparou o John Naughton, há mais do que tecnologia no que toca às indústrias avançadas, há o conhecimento, e especificamente o conhecimento que vem da experiência, algo que não se treina numa formação ou ensina numa cadeira.

Never-Before-Seen Malware Nuking Data in Russia's Courts, Mayors' Offices: Claramente uma extensão cibernética da guerra. Mas antes de começarem a referir o brilhantismo desta arma, reparem que as armas cibernéticas têm tendência a transvasar dos seus usos iniciais para o lado civil. Ou seja, este malware terminal também nos irá afetar, e muito depressa.

America's New B-21 Bomber Is a Nuclear Drone: Já tinha lido sobre o novo B-21, mas este aspeto tinha-me escapado. A aeronave tem capacidade de voo autónomo, o que significa que poderá realizar missões nucleares sem intervenção humana. E saber isso não me deixou mais tranquilo.

10 Apple Privacy Problems That Might Surprise You: Não há grande surpresa aqui. O foco da Apple na privacidade é mais uma das suas armas no combate económico aos rivais Google e Microsoft, não uma valorização real da privacidade dos utilizadores dos seus sistemas. 

6 extremely online books to gift your most internet-obsessed friends: Livros para compreender a abrangência da internet enquanto força cultural.

Social Media Is for Strangers Now: Uma reflexáo curiosa. De facto, as plataformas sociais mais vibrantes focam-se na partilha com estranhos e baixa interação, equanto as clássicas perdem interesse e força cultural. Já ninguém tem paciência para o facebook e o instagram (em parte, porque o constante afinar de algoritmos para influencers e conteúdos comerciais saturou essas redes). Entretanto, o TikTok soma e segue, tal como o BeReal.

ChatGPT Is Dumber Than You Think: Quem o experimenta, depressa fica fascinado com a qualidade das respostas. Mas há que dar um passo atrás, e perceber que as respostas não refletem uma consciência do seu significado (o que não é assim tão aterrador quanto possa parecer). Bogost é especialmente crítico dos que vêem um efeito catastrófico do GPT no ensino, com os alunos a depressa perceberem que podem despachar os textos e ensaios que lhes pedem para produzir com o GPT (e, IMHO, serão néscios se não o fizerem). Em essência, a nossa fasquia para esse tipo de textos é em si baixa, basta que cumpram os critérios e já está. Na verdade, para quê cansar o cérebro a produzir texto a metro, quando uma ferramenta despacha isso por nós?

AI Isn’t Artificial or Intelligent: Recordar o lado manual da inteligência artificial, o trabalho deslocalizado dos humanos que etiquetam os dados que alimentam os modelos de treino.

A economia política da «transformação digital»: Uma excelente reflexão sobre as políticas de transição digital, que não nos vão levar a lado nenhum se a aposta for na aquisição e uso de serviços. Mas se for uma de desenvolvimento local de aplicações e serviços, aí sim, poderemos alemejar chegar a algum lado.

The College Essay Is Dead: Como sou professor de disciplinas práticas, não sinto muito na pele este medo. Mas, em formações que dou onde se trabalha a tecnologia com docentes de outras áreas, noto-lhes este medo, que se os alunos começam a usar ferramentas de produção de texto usando inteligência artificial, grande parte do tipo de trabalho que lhes solicitam fica desvirtuado. Não pelo moralismo do desenrasque via tecnologia, mas porque sentem que o que é realmente importante na produção de textos, é o estimular a pensar e articular ideias.

The Companies That Are Killing Creativity: O papel dos monopólios virtuais da distribuição no esmagar das possibilidades de expressão criativa, monotonia cultural, e foco exclusivo no lado financeiro da cultura.

Meta Oversight Board Says Facebook and Instagram Skirt Moderation Rules for Famous People: Nestas coisas da moderação, há, tal como em tantas outras, pessoas de primeira e outras de segunda.

Modernidade

Enrique Breccia by Atom.D Viaje al Futuro: Outros futuros.

The New B-21 Raider Stealth Bomber Has Just Been Unveiled: Colocando de lado a letalidade e militarismo, esta nova aeronave tem um aspeto quase alienígena, embora seja um melhorar das formas aerodinâmicas do já clássico B2.

To Bodily Go... Exhibition Looks at Nihilistic Depictions of the Human Body: A arte figurativa, liberta das noções mais convencionais de beleza e elegância, e com isso, a ficar interessante.

The People Cheering for Humanity’s End: Descentrar da humanidade, olhares que entendem a nossa forma de ser como um mal para o universo. Não são visões otimistas.

China’s Van Goghs: O que acontece quando um pintor que trabalha nas fábricas chinesas de reprodução de obras de arte, especializado em Van Gogh, vem finalmente à Europa conhecer as obras do pintor que tanto copiou?

Always Interesting: “52 Things I Learned in 2022”: A #6, é uma ideia fabulosa: isolar os trolls nas redes sociais, criando-lhes públicos artificiais de bots, enquanto se isola o resto da rede dos seus conteúdos tóxicos.

Internet Culture Now Is Mainstream Culture: O que não é grande surpresa, se a internet, as suas plataformas, ideias e memes, são aquilo com que as pessoas mais interagem, é claro que o foco cultural passará para aí. Tal como no século XVIII eram os cafés.

How Our Toys Got Corrupted: O foco em brinquedos pedagógicos, que constantemente ensinam qualquer coisa às crianças, esquece que o cérebro desenvolve melhor a fluência e criatividade em ambientes menos estruturados. Ou seja, a caixa de legos aleatórios faz mais pelo desenvolvimento de uma criança, do que o robot fofinho que conta histórias.

After Our COVID Digital Binge, We Need Analog: Porque... somos humanos, e como observa muito bem o artigo, as nossas melhores memórias envolvem espaços, e não ecrãs.

Heresy: É, como observou o John Naughton, de cuja sempre imperdível newsletter retirei esta leitura, um dos mal-estares contemporâneos - a forma como discursos que desafiam alguns consensos são abafados com grande alarido, crucificando publicamente enquanto silenciam. Há uma linha separadora entre a intolerância perante falsidades, intolerâncias e discursos acintosos, e o conservadorismo (que também se aplica aos progressistas) incapaz de aceitar diferenças de pontos de vista, que se socorre de cancelamentos e dedos apontados no debate de ideias.

18-Year-Old Patient Says $3.5 Million Hemophilia Drug He Needs Seems a "Little Steep": Confesso, mesmo aceitando que o desenvolvimento de medicamentos e terapêuticas envolve investimento, é difícil aceitar este tipo de preços. Porque no fim de contas, abstraindo tudo o resto, é o preço para uma vida. E qual é o critério, quem tem dinheiro sobrevive, quem não tem, morre?

Sounds Like the Metaverse | Weeknotes: Estava a achar estranhas algumas das sonoridades que descubro via TikTok, especialmente as acelerações sincopadas de música pop, e agora percebi a sua origem - são formas de contornar os algoritmos de deteção de violações de propriedade intelectual dos jogos e ambientes onde os adolescentes interagem, e ouvem música.

10 Worst Aircraft Carriers: São os navios-almirante, e uma das mais poderosas, e também vulneráveis, armas de guerra atuais. Isto, claro, quando funcionam conforme deveriam. Nestes exemplos, a incompetência ou inexperiência dos construtores navais deu origem a porta-aviões inúteis.

New Global Estimates on Profits in Tax Havens Suggest the Tax Loss Continues to Rise: Apesar de todos os discursos em contrário, e dos esforços das nações para diminuir as transferências de dinheiro para paraísos fiscais, a verdade é que estas continuam a crescer. É natural, os discursos são muitos, mas a real vontade de travar os paraísos fiscais não existe.

That’s why we are so fascinated by technology: Usar a criatividade como forma de expandir os limites das tecnologias, bem como refletir sobre os seus impactos, potenciais e problemáticas.

The 8 Most Brain-Melting, Chronically Online Internet 'Scandals' of 2022: A facilidade de ofensa tornou-se um dos factos da vida online. Na vida digital, quando tropeçamos numa pedra, nunca sabemos se se vão condoer da nossa queda, ou se enfrentaremos manifestações pelo atropelo e danos morais causados às pedras. Se estas discussões não são de todo descabidas, porque há de facto discursos online ofensivos e acintosos, e muitos casos a sensação de ofensa aproxima-se do absurdo. A internet parece ter retirado o bom senso nas comunicações humanas. Talvez porque, à distância do ecrã, todos os outros elementos da comunicação desaparecem, da presença â linguagem corporal, e as palavras ficam frias e desprovidas de empatia). Ou então, a falta de noção é endémica. Talvez "ambas as duas"?

the theology of capital: Certíssimo. Certíssimo. Economia enquando teologia.

The Conventional Wisdom About War Crimes Is Wrong: O que leva as pessoas a cometer atrocidades em tempo de guerra? O foco nos sociopatas não explica tudo, especialmente quando as atrocidades sáo cometidas por civis mobilizados como soldados.

Na escola dos Freinet: Sempre que leio sobre estas escolas-modelo, utópicas, focadas na aprendizagem real e adaptadas às crianças, fico a pensar como os nossos sistemas de ensino ficam a anos-luz disto. Em grande parte, por serem sistemas - têm de responder de forma equalitária às necessidades educativas à escala das nações, com todas as problemáticas de gestão  (quer pedagógica, quer material, de espaços, financeira) que lhe estão associados.