Darwyn Cooke, Tim Sale (2008). Superman: Kryptonite. Nova Iorque: DC Comics.
Um recontar das origens do Super Homem, um dos habituais reboots que a indústria dos comics faz para atualizar as suas personagens. Estamos no tempo presente, indicado pela ubiquidade de telemóveis, e os personagens são novamente novos. Kent, Lois Lane e Jimmy Olsen são envolvidos numa investigação a um novo homem poderoso que se instala em Metropolis, abrindo um casino. Um homem com um passado muito violento, mas que parece ter mudado para melhor. As suas ações filantrópicas atraem o ciúme de Lex Luthor. Entretanto, um jovem Super Homem vai descobrindo os seus limites. E ainda não conhece a sua maior vulnerabilidade. Irá descobri-la, bem como a sua verdadeira origem, graças a um outro ser que sobreviveu ao fim do planeta Krypton. Um historiador de uma outra espécie alienígena, que monitoriza a história e destino dos kriptonianos, que acompanha o último sobrevivente embebido num asteróide de Kryptonite. Na Terra, é capturado por um violento gangster. Eventualmente, consegue tomar controlo do seu corpo e usar os recursos do criminoso para se instalar em Metropolis, e revelar-se perante o Super Homem, pedindo-lhe ajuda para se libertar da prisão de Kryptonite, enquanto lhe revela quem realmente é e qual a sua maior vulnerabilidade. Argumento eficaz, bem acompanhado por uma ilustração de estilo retro, que remete para a inocência quer deste tipo de histórias, quer do personagem.
