domingo, 4 de outubro de 2015

Impressão 3D no 1.º CNPI


Registo da partilha de práticas, no dia 2 de outubro, no auditório da Microsoft. Optei por um estilo de apresentação mais informal e coloquial. Fui o último a falar num dia recheado de keynotes e apresentações que iniciaram às nove da manhã. Achei que pelas seis da tarde já ninguém teria paciência para um discurso cinzentão. Creio que é uma forma de apresentar que faz cada vez mais sentido. Sacrifica-se algum rigor científico mas ganha-se no transmitir da paixão que se sente pelo objecto de estudo. Note-se que falar e apresentar algo de forma informal não significa falta de seriedade. O lado mais técnico, descrito de forma sóbria, anotado com bibliografia referenciada de acordo com os normativos APA irá em breve ser aqui disponibilizado. Espero ter cativado a audiência, e pelo que me foram dizendo no dia seguinte gostaram do que viram. E da abordagem. Um colega perguntou-me se era assim que dava aulas. De facto, é. Descomplicar, desmistificar, sorrir. Ser sério não obriga a ser sisudo, ou obriga?

Confesso que tenho uma certa ambivalência nesta estratégia de divulgação. Como bom introvertido que sou, nada me deixa mais confortável do que ficar no meu cantinho/espaço/sala de aula/atelier a fazer "cenas" giras. Por outro lado, faz-se tantas coisas giras nas escolas que geralmente se mostram apenas naquelas exposições dentro da escola que ninguém vê. Se não divulgarmos, é como se não existisse. É um pouco como aqueles escritores que escreveram fantásticos livros que se encontram devidamente arrumados nas pastinhas correctas dos seus discos rígidos, e daí não saíram. Não arriscar a partilha especialmente fora dos contextos habituais, é um pouco como escrever para a gaveta. Se estiverem interessados em divagações sobre impressão 3D e educação, vão às TIC em 3D: 1.º Congresso Nacional de Professores de Informática - Impressão 3D: Experiência Introdutória. Se não estiverem, também não é por isso que nos chateamos.