domingo, 7 de outubro de 2012

Comics


Creepy #10: A Dark Horse reviveu a clássica Creepy e para o décimo número preparou uma surpresa aos leitores, com uma edição de terror lovecraftiano onde pontuam Doug Moench nos argumentos e Kelley Jones, Richard Corben (cujo estilismo sempre achei cansativo mas a funcionar muito bem em curtas) ou Peter Bagge a mostrar o lado negro do humor lovecraftiano.


Dial H #5: Será que a DC sabia o que estava a fazer quando contratou China Miéville para argumentista de Dial H, originalmente um comic com uma premissa já de si pouco sã? Miéville liberta puro surrealismo em quadricromia, apoiado por um Mateus Santolouco em modo de génio do lápis. Mas apesar da elevada estranheza de Dial H, confesso que esperava mais de um escritor deste calibre.


Before Watchmen: Rorschach #02: Se Alan Moore suspeita que algum fã tem pensamentos destes a serpente glycon terá um aperitivo para abrir o apetite. Polémica pelo conceito, a prequela de Watchmen tem sido caracterizado por abordagens pouco homogéneas. Algumas ficam-se pelo banal, como se os autores tivessem medo de enfrentar Moore e fiquem-se por recriações que depressa serão esquecidas. Outras mandam os limites às urtigas. Rosrchach ficou a cargo de Brian Azzarello no argumento e Lee Bermejo na ilustração. O resultado? Uma prequela violenta, suja, num registo intrigante de urban noir que o traço de Bermejo acentua de forma quase pornográfica.