Gostava de ter terminado o dia de ontem com as palavras que um aluno me disse depois de uma exaustiva maratona de workshops com turmas de quinto ano que fizeram valer todo o esforço. Infelizmente, não é essa a maior recordação do dia.
É desesperante ver a doce banalidade do dia a dia ser destroçada pelo implacável imprevisível. Uma escola é uma comunidade, um local de alegria, não de tristeza profunda. E nem consigo conceber o desespero de quem no final de um dia normal recebe a mais terrível das notícias.
De facto, nem consigo ainda conceber que realmente aconteceu. Parece tão irreal.
Apesar de não ser religioso, reconheço o poder destas antigas palavras que expressam o desespero e abrem a janela da esperança. Requiem aeternam dona eis/Et lux perpetua luceat eis. Ajuda-nos a enfrentar o impensável.