sábado, 9 de agosto de 2008

Ordem

Ver o início das cerimónias de abertura dos jogos olímpicos de pequim deixou no ar pensamentos sobre a eficácia dos regimes totalitários para organizar espectáculos deste calibre. Coloca multidões a actuar em perfeito sincronismo, em que os gestos individuais são indistinguíveis, reduzindo o homem a um elemento da imensa massa que unida glorifica o poder do estado. Vozes uníssonas, movimentos síncronos. Ritmos universais. Ordem e união, na glorificação dos regimes.

Algo a que os organizadores agit-prop chineses já devem estar habituados. Mas parece que um pouco mais ao lado, sob os auspícios do ditador-esteta Kim Jong Il, os norte-coreanos fazem melhor.

Mesmo apesar de ter adormecido aos primeiros minutos (cansaço oblige), parece que foi um belo espectáculo. Estas fotos no Gizmodo abrem o apetite.