BBC | Rare dead star found near Earth Até agora só se conheciam sete - apelidadas carinhosamente de sete magníficas. Esta oitava tem a particularidade de estar relativamente proxima da terra. Trata-se de uma recém-descoberta estrela de neutrões, que tem a rara particularidade de não pertencer a um sistema binário.
Guardian | Instruments of change A deliciosa elegância vibrante da música clássica encanta e apaixona aqueles a quem a música se entranha na alma. Mas que não se fale nisso. A música clássica é chata e elitista. As pautas empoeiradas escritas pelo punho de compositores já mortos e decompostos certamente que é entediante comparada com as melopeias a metro saídas das entranhas da indústria musical.
O sublime é inescapável, resiste à poeira do tempo e às modas fugazes. Boa música é boa música, independentemente do estilo. Mas a música clássica (aliás, a música erudita) toca a nossa alma com o sentido do eterno. Ouvir é sentir, quer seja o Lamento de Ariadne (Monteverdi), as sonatas de Vivaldi, a cantata Dona Nobis Pacem e as fugas de Bach, a Rhapsody in Blue (Gershwin), a Pastoral de Beethoven, a Lux Aeterna, a Symphonie Fantastique (Berlioz), o Threnody pelas Vítimas de Hiroxima (Xenakis), a 4:33 (Cage), a Júpiter (Mozart), Vathek (Luís de Freitas Branco), a quinta sinfonia de Shostakovich, a ària Nessun Dorma e outras dessa ópera, Turandot, que é a epítome da opera/obra prima, e tantas, tantas outras a quem a passagem do tempo não retirou o toque do sublime. Ouvir é sentir a electricidade a correr nas veias, a mente a expandir-se e a tocar o infinito. Mesmo que por um brevíssimo momento fugaz.
Perdoem-me a listagem. Fui incapaz de resistir a saborear a memórir dos acordes e melodias, despertada pela simples menção das obras.
(Só para referência: post composto ao som da sinfonia Appalachian Spring, de Aaron Copland. Lux Aeterna de Ligetti. Threnody Pelas Vítimas de Hiroxima de Xenakis. E a sublime Oração a S. Gregório de Scheck)