TIME | Snubbing smokers at work A Comissão Europeia declinou recentemente intervir no caso de um trabalhador despedido pelo seu patrão apenas por ser fumador, alegando que só evita a descriminação com base no sexo, na religião e na etnia. Como resultado, os casos de discriminação laboral devido ao tabagismo têm aumentado. O problema é que as empresas não estão a despedir trabalhadores por fumarem no local de trabalho, mas sim por serem fumadores na sua vida privada. A porta está aberta - sempre na mira de forças de trabalho fieis e produtivas, o patronato encontra aqui a forma perfeita de condicionar a vida dos trabalhadores. No fundo, não interessa o sexo, a religião ou a etnia do trabalhador - o que interessa é o seu estilo de vida. Se o estilo de vida não agradar aos empregadores, despede-se o trabalhador, ou não se contrata. Pode parecer lógico, em prol da saúde pública, não contratar fumadores, mas não é difícil imaginar outros estilos de vida que possam entrar em conflito com o que se espera de um trabalhador. Mulheres com filhos, adeptos de desportos, enfim, qualquer pessoa que não limitar a sua vida ao trabalho cego pode-se tornar vítima desta forma de discriminação baseada nos estilos de vida. As fronteiras entre a vida pública e a vida privada estão em franca erosão.
BBC | Planets plan boosts tally to 12 Hoje, em Praga, a assembleia geral da Associação Astronómica Internacional vai votar de uma vez por todas na definição de planeta. A ideia mais aceite é a que de nove, o sistema solar passará a ter doze planetas - os telúricos (mercúrio, vénus, terra e marte) e os jovianos (júpiter, saturno, urano e neptuno) - oito planetas clássicos, os plutões (plutão, caronte e ub313), e o asteróide ceres, que passa a integrar a categoria de planeta.