BBC | Space shuttle lift-off postponed Não foi ontem, talvez seja hoje. As condições atmosféricas não permtiram a descolagem do Discovery. A próxima tentativa está prevista para hoje, às 19:26 gmt.
BBC | Somme losses marked 90 years on Comemora-se os noventa anos sobre a batalha do Somme, esse monumento histórico à estupidez humana. A Batalha do Somme foi uma tentativa do comando aliado de quebrar as trincheiras alemãs em 1916. Os generais britânicos e franceses, fieis à doutrina militar do século XIX, bombardearam as trincheiras alemãs durante duas semanas. Debaixo da barragem de fogo intenso, os alemães apenas se enterraram ainda mais profundamente nas suas trincheiras. Então, no dia um de julho de 1916, calaram-se os canhões e os obuzes. No silêncio sepulcral que caiu sobre o campo de batalha soaram os apitos dos oficiais, a ordenar aos seus homens que saltassem das trincheiras e corressem pela terra de ninguém, de baioneta em riste, prontos a assaltar a trincheira inimiga. Ao atravessarem a terra de ninguém, foram recebidos pelo fogo das metralhadoras alemãs. No primeiro assalto, vinte mil vidas britânicas foram imediatamente ceifadas. Ao fim do dia, setenta mil haviam perdido a vida nas sucessivas ondas de ataque ceifadas na terra de ninguém. Ao fim de dois meses, com os campos de morte do Somme transformados em lamaçais, o alto-comando aliado suspendeu a ofensiva. Os exércitos inglês, francês, canadiano e irlandês, em dois meses de combates violentos e com a perda de mais de meio milhão de homens, conseguiram avançar a frente de combatem em oito quilómetros. Os alemães perderam seiscentos mil homems. Mais de um milhão de homens perdeu a sua vida numa monumental estupidez; o Somme tornou-se a batalha que ceifou uma geração. Quanto aos portugueses, o nosso momento de ferro e fogo aconteceu em 1918, em La Lys, quando as nossas tropas esfarrapadas e abandonadas pelo governo republicano que as enviou para as trincheiras sustiveram ataques à força de picaretas, impotentes perante uma força de cinquenta mil homens que arremeteu contra os cerca de quinze mil membros do CEP que defendiam as trincheiras.
Um pormenor curioso: dizia Freitas do Amaral, aquando dos conflitos entre a GNR destacada para Timor e as tropas australianas, que Portugal é um país soberano e que nunca as suas tropas estiveram sob comando de outra nação, apenas sendo aceitável um comando da ONU. Esqueceu-se certamente do Corpo Expedicionário Português que combateu na I Guerra, que se não me falha a memória foi colocado sob comando britânico.