segunda-feira, 22 de maio de 2006
Leituras
Guardian | The enforcer Com os governos cada vez mais receosos de compromissos militares a longo prazo, os mercenários estão a re-inventar-se como especialistas de segurança e operação humanitária. Os grandes movimentos de tropas galvanizam os eleitores, e as vitórias rápidas criam climas de euforia política, mas o dia a dia das ocupações militares, digo, operações de segurança humanitária (perdoem-me o retrocesso a exressões pouco contemporâneas) cria graves fricções entre os eleitores e os responsáveis políticos que têm de manter tropas no terreno. Farejando uma oportunidade de mercado, os especialistas das firmas de segurança alteraram os seus perfis: de mercenários às ordens que quem melhor pagar para soldados privados, bem treinados e versados nas convulutas regras das intervenções humanitárias. Os dias dos soldados da fortuna já passaram; bem vindo aos novos tempos dos soldados privados, que se afirmam capazes de fazer aquilo que as tropas regulares não podem fazer devido às eternas pressões da opinião pública.