Guardian | Inside Iraq's hidden war A única esperança para o atoleiro iraquiano é que os combatentes que estão a levar o país à beira da guerra civil se cansem de anos mortíferos de pobreza e sangue, tal como nos Balcãs. Neste artigo do Guardian, um repórter visita as tranquilas morgues de Bagdad (pelo menos quarenta cadáveres por dia num dia tranquilo) e entrevista inssurreicionistas shiitas e sunitas, que estão a deixar de atacar alvos americanos para se dedicarem a atacarem-se entre si, numa espiral de violência que é uma guerra civil em tudo menos no nome.
Guardian | Did the bubble burst this week? Como os ratos, que são sempre os primeiros a abandonar um navio que se afunda, os investidores andam a sentir alguma coisa no ar, desinvestindo nos mercados bolsistas. Que coisas serão essas, que estão a fazer tremer Wall Street e a City londrina? Por um lado, os correntes problemas petrolíferos, por outro, a cada vez mais acentuada vontade dos bancos centrais de subir as taxas de juro para créditos. Mas a coisa complica-se: a bolha a que alude o título do artigo é uma bolha de créditos mal parados gerado pelo gigantesco défice económico gerado pela maior economia do mundo, os Estados Unidos, que compram e consomem a torto e a direito com dinheiro alemão e chinês, que assim garantem exportações baratas para o grande mercado americano.
A minha opinião sobre este bizantino sistema económico-financeiro pós-capitalista? Há algo de errado num sistema em que simples variações cíclicas causam ondas de pobreza e desemprego por esse mundo fora. Mas que sei eu disto? Não sou economista.
The Times | Freebies from exiles heading home for freedom É possível que nasça um novo país, às portas da União Europeia: no Montenegro, parte da antiga Jugoslávia, será efectuado um referendo que pode levar à secessão deste minúsculo território de 700.000 habitantes da sua união com a Sérvia. E porquê, estas vontades independentistas? As negociações entre a Sérvia e a União Europeia para uma adesão sérvia à união estão estagnadas devido à recusa sérvia em entregar os seus criminosos de guerra ao tribunal penal internacional. Por seu lado, os montenegrinos não estão dispostos a perder o comboio europeu. A posição oficial da União Europeia é que não considerará válida uma secessão montenegrina, mas na práctica já fez saber que se os montenegrinos se tornarem independentes isso não os prejudicará nas sua tentativa de acesso à União Europeia.