terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Descansos

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O dia que está lá fora pode ser visto de duas formas. Podemos dele dizer que é um dia perfeitamente miserável, escuro, cinzento e molhado. Mas eu gosto destes dias em que o céu cinzento reflecte uma chuva que dá um brilho muito próprio às casas, às estradas e aos campos. A luz destes dias é para mim de uma beleza soturna, nostálgica. A luz é fria, mas enche-nos de um calor interior que faz a nossa alma parar um pouco para contemplar a paisagem molhada. São as alturas em que eu gosto mais desta zona oeste, com as serras entre Mafra e a Venda do Pinheiro enquadradas pelo cinzento metálico do céu, de onde caem tracejados de chuva. É uma paisagem molhada e verdejante, de rara beleza.

Mas para uma fera com esta, faça chuva ou faça sol, a sesta é momento sagrado cuja interrupção nos vale umas valentes mordidelas.