Mais um dia. Mais um dia. Mais um dia.
Novo dia, novo penso.
Novo dia, complicações com burocracias. Papeis e mais papeis.
Por algum acaso cósmico (e eu sou fértil nesses acasos), o médico que relutantemente me passou uma baixa em mafra tornou-se o meu médico de família aqui na ericeira. Resultado: amanhã terei de madrugar, para tentar apanhar consulta e conseguir que o papel fique finalmente preenchido. Para que na segunda volte à escola, entregue os papeis, e não fique penalizado no ordenado e subsídio de refeição.
O que é curioso é que nenhum médico realmente viu o ferimento, que está a sarar muito bem, obrigadinho. Fazem diagnósticos, passam atestados, mas não vêem... tenho é que agradecer aos enfermeiros quer de mafra, quer da ericeira, que têm sido espectaculares.
E como toque final, a enfermeira que me atende na ericeira é mãe de um aluno. Não meu aluno, felizmente - isso seria um pouco constrangedor. Vicissitudes da vida numa terra pequena.