Art by Gordon Morison, 1977: Pinball sci-fi.
Alan Moore's Next Novel "I Hear A New World" On The Notting Hill Riots: Fiquei atento logo no anúncio de um novo livro deste autor.
A New Graphic Novel Will Chronicle How ‘Star Wars’ Got Made: Estamos em 1977. Eu tenho dois anos, e o primeiro filme da Guerra nas Estrelas chegou ao cinema. Estamos em 1983, e quase com dez anos descubro vislumbres desses filmes, queria ver mas não deu. Eventualmente, numa adolescência onde havia o canal 2 da RTP (que me deu uma excecional educação fílmica), sem streamings e a oferta nos videoclubes era para lá de medíocre (um prenuncio do que é hoje o deprimente panorama da tv por cabo), lá vi os filmes, e gravei em VHS. Revi, claro. Estamos em 1999, e a excitação inicial do regresso da saga aos cinemas desvanece-se numa série de filmes barrocos, cheios de efeitos e intrigas, mas essencialmente entediantes e que serviam pouco mais do que para vender brinquedos e fazer avançar a história. Estamos em 2019, e arrastei-me para ver o último Star Wars, que termina a manter tudo na mesma, porque se o Império realmente for derrotado deixa de haver razão para continuar a coisa. Star wars está em todo lado, e o prazser geek perdeu-se no meio de tanto brinquedo, kit lego e séries em streaming que não estou para me dar ao trabalho de ver. Estamos em 2025, e claro que o mundo precisava disto - um livro que nos conta a história dos filmes. Só que não. Gosto de Star Wars, é um marco incontornável da FC cinematográfica na vertente "desliga o cérebro e diverte-te com as aventuras", mas a forma como proliferou, como se tornou este colosso comercial, é exemplo maior de como a pop culture está estagnada, é pouco mais do que um pântano onde empresas pouco criativas das indústrias criativas se alimentam dos mesmos conteúdos, repetidos para lá da exaustão, para alimentar um mercado cultural sem grandes alternativas. Para perceber a incongruência cultural que é ver um miúdo de hoje em dia a falar apaixonado dos reempacotamentos de um produto cultural com 50 anos, imaginem que fariam o mesmo com o Tarzan de Weissmuller ou o Flash Gordon de Buster Crabbe. São coisas que revemos com gosto, mas tiveram o seu tempo, os gostos evoluíram e novas personagens foram criadas para excitar a imaginação pop. Tal quase não acontece, hoje, porque o espaço é asfixiado por estes grandes franchises. Notem, o que torna Star Wars memorável no público não são os filmes, mas sim o fortíssimo investimento em marketing por parte dos estúdios. Sempre assim foi, a cultura pop é um negócio. Os George Lucas, John Carpenter e outros não são Goddard ou Kieslowsky, isso é assumido e conhecido pelos fãs. O problema da estagnação vem do estrangulamento introduzido pelas corporações.
Más de 200.000 libros por 11 euros al año. Es 'El Club de los Libros Libres' de Valencia, un paraíso para devotos del papel impreso: Leio isto, e penso. Por um lado, isto por cá seria um convite a overdose literária. Por outro... se calhar está na hora de mandar a profissão docente às urtigas, e fazer algo que iria adorar.
The Classic Novels That Were First Rejected By Publishers: Desde editores pró-soviéticos que não queriam editar livros críticos do imperialismo comunista aos temores moralistas de obras polémicas.
The Best Alien Invasion Books, recommended by Seth Dickinson: Invasões alienígenas sem bug-eyed monsters, raios laser e naves espaciais.
1980s Maplin catalogues: Com capas destas, suspeito que os catálogos em si sejam uma desilusão.
Estamos descubriendo algo sorprendente con la IA: quienes menos la entienden terminan siendo sus mayores entusiastas: Certeiro, e certíssimo. Quem mais conhece sobre esta tecnologia já percebeu quais as suas valências e problemáticas, incorpora-a como ferramenta onde lhe faz jeito, e percebeu que a revolução prometida é essencialmente marketing. Quem acha que gerar imagens foleiras ou fazer perguntas básicas e obter resposta alucinadas é fantástico e fabuloso, é quem menos percebe como realmente funciona esta tecnologia.
“First of its kind” AI settlement: Anthropic to pay authors $1.5 billion: Uma decisão que suspeito que irá ser contestada por outros atores, a Meta e a OpenAI, por exemplo, terão imenso a perder se forem forçadas a respeitar os direitos de autor no caso de livros usados como dados em treino de modelos.
Está ocurriendo algo sin precedentes en Ucrania: los drones de combate no necesitan humanos para coordinar y atacar: O futuro da guerra já está entre nós, e depende muito da automatização de enxames de drones.
Animation Jobs In The Age Of AI: Revelations From Luminate Intelligence’s 2025 Special Report: Um olhar sóbrio para o impacto da IA generativa na indústria da animação, que já está a absorver as ferramentas e a incorporá-las nos seus fluxos de trabalho. Não é, obviamente, o despedimento geral com que tantos CEOs de empresas sonham, é antes uma evolução e adaptação. Porque a economia real é complexa, e necessita de mais valências do que aquelas que a IA promete automatizar.
CEO Who Created AI Startup to Cheat on Homework Complains That AI Is Destroying Education: Já sabemos, os títulos do Futurism são aquele clickbait que expressa aquilo que todos realmente pensamos. Porque isto descreve na perfeição a mentalidade de muitos que desenvolvem serviços de IA generativa aplicados: " perfectly content on destroying traditional education — a system which can trace its evolution back to the philosophers of ancient Greece — to make a buck". O que se partir e estragar, outros que resolvam.
El ejército ucraniano que no tiene miedo a Rusia. Llegan como máquinas anticuadas y se convierten en robots para la guerra: A necessidade como mãe da invenção, ou a robotização frankeinsteiniana do que poderia ser sucata para se tornar robot descartável de combate.
Smartphone Sensors Unlocked: Turn Your Phone into a Physics Lab: O Phyphox é das melhores apps educacionais que conheço, permite fazer muitos tipos de medição científica usando os sensores do telemóvel.
'Critterz' será mucho más que la primera película animada por IA: bienvenidos a la nueva era del cine hecho por máquinas: Bem, como já começo a ser ancião, recordo-me dos tempos em que colocar 3D num filme era considerado revolucionário, e ameaçador para os criativos. Depois, as coisas normalizaram e as ferramentas enriqueceram os fluxos de trabalho. Com a IA é a mesma coisa. Este tipo de filmes são meros exercícios de estilo, o interessante é a forma como os criadores já estão a incorporar a IA generativa nos fluxos das indústrias criativas, e geralmente é de formas que não se notam, e não como produtos finais de ai slop.
A Love Letter to Internet Relay Chat: Recordar os velhos tempos do IRC, dos canais, dos comandos dos bots e de um tempo, como observa o artigo, "when the Internet was a place to escape to, not escape from".
Google admits the open web is in ‘rapid decline’: Ainda existem alguns resquícios, resistentes mas raros, de uma web independente, grassroots, livre. Pode não se dar por ela, enfiados como estamos em plataformas e gaiolas douradas de redes sociais.
Reality Is Ruining the Humanoid Robot Hype: A realidade tem esta desvantagem, tem tendência a dar cabo dos deslumbres. No caso da robótica humanoide, apesar de todas as especulações, não se está a conseguir encontrar aplicações bem definidas na indústria e serviços, que vão além da mera novidade para despertar a atenção.
Premios AI Darwin 2025: un reconocimiento a los desastres causados por el mal uso de la IA: Quando a estupidez natural se cruza com a Inteligência Artificial.
Toyota lleva 90 años usando una megaprensa para fabricar coches. La han transportado medio planeta para seguir usándola: Uma máquina que continua a ser usada apesar de quase centenária, é o completo oposto da obsolescência programada.
AI Is Helping Decipher Ancient Unreadable Manuscripts. Here’s How: Novos algoritmos capazes de decifrar os textos ocultos em palimpsestos, aqueles manuscritos em que o escritor raspou o pergaminho do texto original para reaproveitar como material de escrita. Que tesouros do conhecimento, que julgávamos estarem perdidos, conseguiremos recuperar?
The Question All Colleges Should Ask Themselves About AI: Aplicada à educação, a IA Generativa está a colocar a nu aquilo que todos sabemos, mas não nos atrevemos a dizer. A maior parte dos alunos não estuda porque quer aprender, mas sim para ter o canudo. E claro que se descobre uma ferramenta que lhe poupa a chatice de ter de ler, investigar e escrever, a vai usar.
An Evening With Superman interior art (circa 1998): Clássicos.
The Surrealists Had a Party Trick—and It Changed Art History: O potencial criativo do cadavre exquis, a técnica inventada pelos surrealistas.
Adamastor Furia em destaque no Caramulo Motor Festival 2025: Confesso, estou imensamente curioso por este super-carro desenvolvido em Portugal. Infelizmente, o meu carro não super mas para mim hiper está a recuperar na oficina de um acidente, e não consegui ir ao Caramulo conhecer o museu, e este carro português.
America Surrenders in the Global Information Wars: A burrice da administração Trump revela-se nestas coisas. Na sua sanha de fazer não se sabe lá bem o que se passa naquelas cabeças ensandecidas, cortam programas públicos a torto e a direito, incluindo os que projetam o soft power americano pelo mundo. É um buraco informacional e propagandístico que os russos e chineses não perdem tempo a aproveita. Ou seja, um idiótico tiro no pé.
What Will Remain After the AI and Crypto Bubbles?: Um ensaio intringante, que analisa a as bolhas financeiras das criptomoedas e IA. E que olha com muita atenção para o enorme tiro no pé que é a corrente moda de investir a pensar no lucro a curto prazo, enquanto se desmantelam os incentivos à ciência elementar.
NASA Says Its Mars Rover Has Detected Possible Signs of Life on the Red Planet: Pequenos indícios, que requerem estudo mais aprofundado, e não conclusões. Mas que nos deixa a pensar, deixa.