domingo, 30 de junho de 2024

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It's Full of Stars: Patrulhas espaciais.

Las películas de ciencia-ficción favoritas de Neil deGrasse Tyson: Matrix, Marte, Contact, Ultimátum a la Tierra y 2001 entre ellas: Cientistas a avaliar ficção científica, é sempre difícil a resposta.

The Best Philip K. Dick Books, recommended by David Hyde: Alguns dos melhores livros de um dos grandes nomes da FC.

Doctor Who: "Boom" Reveals More of Steven Moffat's Hidden Continuity: Apesar de ser whoviano, deixei de seguir a série. Não por causa daquelas patetices dos fanboys refundidos, que ficam com palpitações e veias a saltar porque o The Doctor já foi uma mulher (e foi uma excelente Doctor!), e agora é um negro. É mesmo pela combinação da infernalidade dos serviços de streaming com a falta de pachorra para ir às torrentes buscar os episódios da série. Mas sei que ando a perder coisas boas...

Let Your Phone Condense And Describe Books. What Could Go Wrong?: Confesso que nunca percebi quem prefere ler resumos ao livro. Qual é a piada? O que interessa numa leitura é o caminho, não a história concluída.

You’re not imagining it — movies are getting longer: Bem, ver este engordar dos livros, filmes e músicas como uma reação à cultura do imediato trazida das redes sociais parece-me um estranho salto lógico. Pessoalmente, penso mais numa relação entre custos e conteúdos, com a ideia de que se gastamos tempo e dinheiro num produto cultural, temos o direito de ter mais substância, mais palavras, mais tempo de visualização. Mesmo que do ponto de vista do leitor/espetador, se sinta que que as coisas ficam longas de mais.

Lançamento: A Norte de Sul Nenhum: Fiquei intrigado pelo grafismo desta nova proposta d'A Seita.

Clássicos da Literatura Portugueses em BD - Entrevista com João Miguel Lameiras e Miguel Jorge: Com esta equipa de criação, suspeito que este será um dos melhores livros da corrente coleção da Levoir.

Dance of Damballa: Temer o esqueleto.

OpenAI Just Gave Away the Entire Game: Bem, na verdade a corrida à aplicação de tecnologias cujo estadio de desenvolvimento não é suficientemente maduro para generalização e massificação já é há muito visível como a estratégia dos players da IA. É implementar, e que se danem as consequências, os problemas que surgirem, outros que os resolvam.

The Panic Over Smartphones Doesn’t Help Teens: Um desmontar dos estudos que apontam para correlações entre uso de telemóveis e sintomas de mal estar psicológico. É peculiarmente divertido que se alega como prova da adição que os telemóveis causam nos jovens estudos feitos com adultos que ficaram uns dias privados do Facebook (como todos sabemos, a rede que os jovens decididamente não frequentam). Claro que isto não redime as empresas da economia digital da sua culpa, das formas intencionais que utilizam, desde o design dos serviços ao uso de curadoria algorítmica, para maximizar o tempo passado nas suas apps e capturar a atenção dos utilizadores. É confortável apontar o uso excessivo de telemóveis como uma falha moral dos utilizadores, mas fazer isso esquece que há razões para os telemóveis serem aditivos, e não são falhas morais das pessoas, mas sim cupidez das empresas.

In the Tragic Downfall of the Internet's Art Gallery: Fui utilizador assíduo do Deviant Art durante anos, aprendi imenso, ganhei muitas ideias e inspiração com a comunidade de artistas à qual pertencia. As redes sociais entraram bastante no espaço de feedback que o DA possibilitava, e pessoalmente passei a ter menos tempo para me dedicar a atividades criativas puras. Mas, recentemente, tenho visto o site que suporta a comunidade a cair numa decadência inesperada, com o seu acervo usado para treinar IAs e o seu conteúdo a ser pouco mais do que geração de conteúdos com baixo esforço.

Sam Altman Ignoring Scarlett Johansson's Lack of Consent Shows Us Exactly What Type of Person He Really Is: A surpresa é surpreenderem-se com os desmandos dos tech bros. 

Scaniverse extends support to Android: Uma excelente notícia, a disponibilidade de uma das mais potentes apps de fotogrametria, finalmente a chegar a Android. E o preço continua imbatível.

The AI Laptops’ Secret Feature: Curioso, o mais interessante dos novos portáteis IA da microsoft, é usarem um chip que está concebido a pensar em linux. Ou seja, é possível tirar partido do potente hardware oferecido, livrar-mo-nos do bloat/spyware windows (só aquela ideia idiota do Recall merece deserção em massa), e usar o que parecem ser excelente computadores com linux.

Se nos están acabando las ideas con las cámaras de los teléfonos. Los rumores sobre el iPhone 16 son una prueba más: Os limites físicos das câmaras dos telemóveis.

Microsoft's New AI Recall Feature Could Already Be in Legal Trouble: A sério, quem diria que uma funcionalidade que é extremamente invasiva do ponto de vista da privacidade individual, iria despertar a atenção de reguladores? Dessa ninguém estava à espera.

Las quejas sobre la brecha generacional del anciano sumerio y lo que tiene de leyenda urbana: Confesso que me arrepio quando vejo a cedência intelectual que estamos a ter perante a IA Generativa, o ato de "perguntar à IA" em vez de pesquisar parece-me arriscado, o potencial de desinformação é demasiado elevado, e como não há fontes para comparar, acredita-se cegamente no que se lê. Falamos dos perigos da IA para os empregos, na desinformação, especulamos sobre cenários exterminador implacável. Mas talvez o maior perigo seja este, a nossa confiança excessiva aliada à preguiça intelectual, que assume a IA como um oráculo infalível.

I Know Where You Were Last Night: Daqueles comportamentos na interseção entre tecnologia e sociedade cuja lógica me ultrapassa por completo - a partilha constante de localização com familiares e amigos. É assustador, a forma como cedemos a nossa privacidade, como confiamos, até ao momento em que o que pode correr mal, corre mal.

Kobo Clara Colour review: Judging books by their covers is now more fun: Confesso que, pessoalmente, estou menos contente com o meu Kobo de ecrã a cores. O ver as capas a cores é divertido, e, claro que não esperava que a vivacidade de cores num ecrã e-ink seja próxima dos ecrãs tradicionais. O que me desiludiu foi a tonalidade de fundo dos novos ecrãs, mais baços relativamente aos Kobo originais.

Para os CEOs das tecnológicas, a distopia é o mais importante: Sim, já todos percebemos que a paixão pelas distopias é o que alimenta os sonhos húmidos dos Altmans, Musks e companhia, os deuses dos techbros.

Five ways criminals are using AI: Chart GPT para phishing? Ou para automatizar o desenvolvimento de malware? Há uma ferramenta para isso.

‘I’m the new Oppenheimer!’: my soul-destroying day at Palantir’s first-ever AI warfare conference: E, por falar em distopias, vão ler este extraordinário e arrepiante relato de um jornalista que visitou uma conferência dedicada às aplicações militares da tecnologia de IA. É qualquer coisa de espantoso, de um submundo onde a desumanidade impera. Quando os visitantes a uma conferência dedicada à militarização da tecnologia são incapazes de perceber o papel da Cruz Vermelha, algo está muito errado nas suas mentes.

Academia: The Heroic Prompt Engineers of Tomorrow: Uma leitura cheia de excelentes insights sobre os deslumbres, e as capacidades, da IA Generativa, destaco "In some sense this should be obvious about large-language-model AIs: they are trained on past writing or past artwork or existing code. This is also one of their weaknesses and I think will be a drawback for the foreseeable future. They are not really “machines that think”, they are reprocessors of what has been said and made. That’s where they have an unpleasant intersection with our present understanding of intellectual property and where they have a complicated intersection with our present cultivation of creativity and expression. It’s also where they embed much what it is our culture writ large even when we pretend otherwise—they have been trained on a vast corpus that includes racism, sexism, violence and many other sins and omissions. I understand the point that human beings are also reprocessors of what has been said and made, that this is sometimes what we mean by creativity—that someone has taken past work and thought of a new way to do it while still referencing what has come before. Really thinking in that process, however, remains ontologically, fundamentally different than what generative AI is doing. If you want to really understand the outcomes of that corpus as reprocessed through generative AI, you can’t just be someone with a technical understanding of machine learning and large-language-models. It helps a great deal to understand culture, representation and interpretation, to know about the texts and textualities that have been used in the training.

Even more, it helps with the use of generative AI. If you look at something like Midjourney, the people who are consistently getting the most interesting and valuable results from it are people who combine several literacies at once: they know art history, they know about visual aesthetics, they know how generative AI generally works, and they know Midjourney as a tool and interface. They also often know where to find digital images and how to process and alter images in other tools. I’m not very good at any of things quite yet, but I understand how to push the tool closer to what I want as an image—from the generic outcomes of the generic prompt on the left side to more visually interesting and evocative images that might not be like anybody else’s first yield on the right side. There are people I see using it who are good at all of those things, and it shows." E eu que achava que quando em formações dizia que quem diz que a IA generativa, por si só, é criativa, não percebe nada de história de arte, estava a ser mauzinho... mas essa intuição tem razão de ser.

Estos son los empleos en los que más impacto va a tener la inteligencia artificial, explicado en un gráfico: Sinceramente, é um tipo de discurso em que já não me revejo. Há anos que se publicam estudos alarmantes sobre a devastação que a IA vai trazer no mundo laboral. O tom é o mesmo, mudam as tecnologias específicas. Há seis ou sete anos era a robótica, hoje é a IA generativa. Na realidade, as coisas mantém-se mais ou menos as mesmas.

AI tutors are quietly changing how kids in the US study, and the leading apps are from China: Não surpreende. O problema aqui é o caráter de fiabilidade destas ferramentas, cujos outputs podem ser "alucinados". Se o estudante tiver sentido crítico, e estiver mesmo a usar os LLMs para estudar, compara respostas e fontes. Mas, como todos sabemos, a esmagadorma maioria apenas quer a resposta para fazer o trabalho e passar na disciplina/cadeira.

Uh-oh: ICQ is shutting down on June 26: A grande surpresa é perceber que o clássico ICQ, o primeiro serviço de mensagens instantâneas, ainda existia. O fim de um clássico, com cujo uso aprendi depressa o valor de manter o meu estado em offline, senão a garantia de me interromperem para conversar era elevada.

The Big AI Risk Not Enough People Are Seeing: Certeiro: " It’s a window into a future in which people require layer upon layer of algorithmic mediation between them in order to carry out the most basic of human interactions".

É esta a inovação que esperamos da Inteligência Artificial?: Certeiro. A febre dos gigantes do digital está a conduzir-nos a usos insustentáveis de uma tecnlogia promissora. No seu afã, o lado promissor fica de fora, e somos levados por ferramentas sem fiabilidade, ou que tornam banal a hipervigilância. Não pode ser esse o caminho a seguir.

It's Full of Stars: Cenas cósmicas.

Pentagon Says Russia Has Launched a Mysterious Orbital Weapon: O espaço não escapa à nova guerra fria.

Cities Stare Down ‘Day Zero’ as Reservoirs Go Dry: As consequências do aquecimento global, aliadas ao desleixo no planeamento urbano, a fazerem-se sentir.

Bedford Square: A história de uma das mais icónicas praças londrinas, paragem obrigatória nas imediações do British Museum.

On fake medieval devices – both torture and sexual: As lendas sobre o suposto sadismo medievo.

Los 'true crimes' pendientes de la España negra: los casos que la ficción televisiva aún no se ha atrevido a tocar: Mistérios criminais muito negros, os segredos do nosso vizinho do lado.