domingo, 30 de julho de 2023

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Esta semana, destaca-se o regresso de Futurama, sugestões de leitura e os cinquena anos do fabuloso Rocky Horror Picture Show. Fala-se das problemáticas do telemóvel na escola, más escolhas andaluzes no leccionar de informática, e a busca por novas redes sociais que ultrapassem o ennui das que usamos. Reflete-se sobre viajens, retratos caninos e a necessidade psicológics do ritual matinal de tomar café.

Ficção Científica e Cultura Pop

John Berkey: OVNIS perdidos.

Mundos Perdidos de Papel Machê, Matte Painting e Fantoches de Mão - O Breve Ciclo Edgar Rice Burroughs da Amicus Productions: Recordar o fascínio das narrativas fantásticas com efeitos especiais clássicos dos velhos filmes de série B.

El diagrama de Venn de las criaturas míticas, por Jez Kemp: Adorável, este diagrama que mapeia as combinações entre animais que formam as criaturas míticas.

New ‘Futurama’ Trailer Welcomes You To The World Of Tomorrow… Again: Não sou particular fã de reboots e remakes, os ciclos de eterno retorno da cultura pop comercial capitalista baseiam-se em revivalismos que exploram e esgotam o interesse inicial das séries e filmes originais. Mas este regresso limitado de Futurama promete. Esperemos é que não se torne como os Simpsons, essa série que outrora já foi interessante, e agora se arrasta como um zombie que ninguém tem coragem de abater.

Richard O'Brien reflects on The Rocky Horror Show's 50th anniversary: Há males que vêm por bem. Graças a um falhanço, ficámos com um dos mais perenes e curiosos legados da cultura pop. O mundo não seria o mesmo sem o Rocky Horror Picture Show.

The Electric Hotel by Segundo de Chomón: Não tão conhecido como Méliès, Chomón foi o outro grande pioneiro dos efeitos especiais e do cinema fantástico.

Notable Nonfiction of Early Summer 2023, recommended by Sophie Roell: Desta vez o Five Books excedeu-se, e seriam precisos muitos dias de verão para dar conta de tanto livro.

O Ponto Azul-Claro (1994) Carl Sagan: Sagan foi, também, das minhas leituras formativas. Cosmos foi fundamental para eu aprender a pensar sobre o mundo. E recordo o deleite com que li este Ponto Azul Claro, no final da adolescência.

The Internet Is – Of Course – Blowing Up With Barbie Vs. Oppenheimer Memes: Claramente, será a tendência do verão, esta contaminação entre o grimdark histórico do filme que retrata um dos pais da bomba atómica, e a ironia capitalista do filme que eleva o kitsch de uma boneca à estratosfera.

Lançamento: Lendas japonesas: Um livro que está na minha lista de leituras desejadas. Po rum lado, a arte clássica do mestre José Ruy. Por outro, o fascínio orientalista da tradição nipónica.

15 Minutos de Fama: Só mesmo a Leonor para ter a paciência de rever esta série de kitsch clássico para encontrar esta pérola. Andy Warhol a ser verdadeiramente famoso no Barco do Amor, quem diria!

Five Books That’ll Fit Right Into Your Busy Schedule: Cinco leituras rápidas, e fiquei particularmente intrigado pela segunda sugestão. Não resisto a contos cruéis.

Tecnologia

70sscifiart: ZARDOZ, 1974: Um filme que vale muito mais do que a imagem de Sean Connery de tanguinha.

EEUU ha conseguido lo que tanto ansiaba: Países Bajos se meterá de lleno en la guerra de los chips contra China: O acesso à tecnologia como arma de conflitos geoestratégicos. Se o great game do passado se centrava em territórios e recursos, o dos dias de hoje joga-se no desenvolvimento tecnológico, e esta decisão da empresa holandesa que desenvolve as mais avançadas máquinas de fabricação de chips de não vender os seus modelos de topo à China é mais uma salva na guerra tecnológica entre chineses e americanos. Com isto, garante-se que as empresas e academia chinesas não tenham acesso às capacidades tecnológicas de ponta. Poderão vir a desenvolver as suas próprias capacidades, mas isso demorará anos.

Andalucía tiene una opinión sobre quién tiene preferencia para dar clases de Informática. No son los informáticos: Esta é uma daquelas ideias idiotas, a de que qualquer professor serve para ensinar informática. Passa-se na Andaluzia, mas conheço quem por cá defenda o mesmo. Sei do que falo, por ironia, sou professor de artes que migrou para TIC, com muito investimento pessoal na aprendizagem de tecnologias, conceitos e metodologias que andam muito longe da minha formação de base (e tento usar o meu lado artístico como mais valia e vertente de abordagem à tecnologia, mas isso é outra conversa). Estas iniciativas partem de uma falácia, a da ideia das aprendizagens e competências TIC como transversal a currículos. É pertinente, mas apenas a um nível elementar de uso de ferramentas comuns. Faz pouco sentido que um professor de informática, hoje, dedique o seu tempo a ensinar elaboração de documentos e apresentações. Isso, é de facto transversal, acessível a qualquer professor e a fazer mais sentido onde documentos e apresentações têm significado, como trabalhos de pesquisa e reflexão em temáticas das disciplinas. Para TIC, o objetivo é focar nas competências intermédias e avançadas (pensamento computacional, programação, robótica, IA, VR/RA) onde é preciso um conhecimento mais profundo da tecnologia. Não é um professor de qualquer área que consegue ensinar programação a crianças (por vezes, nem os de informática, mas isso tem mais a ver com posturas pedagógicas). Isto faz tanto sentido como as aulas de inglês serem dadas por professores de matemática, ou as de educação física por professores de artes. A notícia não explica o motivo desta decisão. Por lá, como por cá, há falta de professores. Espero, só, que isto não dê coragem aos que por cá gostariam de banir TIC do currículo e diluir essas coisas complicadas dos computadores nuns meros wordzinhos e powerpoints (porque a pobreza intelectual de demasiados dos meus colegas de outras áreas é tal, que são incapazes de usar qualquer outra ferramenta elementar que não seja fornecida pela microsoft).

Who killed Google Reader?: Ainda lamento o fim deste serviço. O Reader baseava-se numa ideia de agregação de conteúdos à vontade dos utilizadores, com cada um a construir a sua rede de leituras (o oposto das redes sociais, que nos bombardeiam de conteúdos fornecidos por uma alquimia de publicidade paga com análise algorítmica dos nossos comportamentos). Foi aí onde aprendi o poder do RSS, que ainda hoje uso. As minhas leituras não partem de idas diretas a sites mediáticos ou partilhas em redes sociais, um leitor de RSS é uma ferramenta fundamental para quem queira estar bem informado. Felizmente, a queda do Reader deu espaço a outros serviços, pessoalmente sou fã do Feedly.

TikTok parent ByteDance launches music creation and audio editing app in closed beta in the US: Pode ser uma ferramenta gira de criação, mas suspeito que seja uma forma elegante do TikTok diminuir os custos com direitos de autor. Se quem coloca vídeos na plataforma usar as suas músicas e não as da biblioteca de sons de bandas e músicos conhecidos, são menos cêntimos a sair para pagamento de propriedade intelectual.

Barred from Grocery Stores by Facial Recognition: Perceber que é possível ser-se impedido de entrar numa loja porque sistemas de reconhecimento facial nos identificam com base em critérios do interesse dos donos das empresas é arrepiante. Não aceitaríamos uma distopia destas com objetivos políticos, mas assobiamos para o lado quando se trata da economia. É por estas que convém não acreditar no discurso daqueles que consideram que as tecnologias sofrem de excesso de regulamentação, porque é precisamente para evitar este tipo de abusos que servem as leis.

Europa quiere que todos los bancos sean "fintech": la normativa PSD3 ya está aquí: Uma interessante medida europeia, que obriga as instituições bancárias tradicionais a investir nos novos meios de dinheiro digital, regulamentando esse mercado.

The 1940s Promised Helicopters In Every American's Backyard: Estas visões retro não são muito diferentes das nossas especulações sobre drones de transporte individual.

El Salvador hizo una gran apuesta por Bitcoin hace dos años. Su ciudadanía no está muy contenta: Coisas que acontecem quando um ditador populista é também um criptobro. Nada contra a ideia de criptomoedas como uma de muitas alternativas financeiras, mas torna-las moeda soberana, é uma ideia muito duvidosa.

This 1920 Chess Automaton Was Wired to Win: Desconhecia por completo esta máquina de xadrez construída por um engenheiro espanhol, que o fez para procurar formas de inteligência mecânica. Não é um precursor dos jogos de xadrez digitais, mas sim da inteligência artificial.

Madman Brings Clippy Back as an AI: Sim, mas porquê? Um Clippy inteligente ressuscitado do cemitério de ideias duvidosas do passado?

Announcing the first Machine Unlearning Challenge: Não sei muito bem como traduzir isto, a palavra esquecimento não serve para mostrar o objetivo desta metodologia de IA. A ideia é criar mecanismos de "desaprendizagem" na aprendizagem máquina, para poder retreinar algoritmos que mostrem enviesamentos e outputs errados.

High school changes every student’s password to ‘Ch@ngeme!’: Como garantir que se gera confusão e atropelo à privacidade e dados pessoais. O curioso é que foi uma empresa a fazer isto, e não um professor bem intencionado mas mal preparado que assegura os serviços digitais da escola (o que acabei de escrever descreve a larga maioria dos responsáveis digitais das escolas portuguesas, um trabalho que o ministério descarta no voluntarismo dos professores).

YouTube tests disabling videos for people using ad blockers: Mais um passo na merdificação da internet.

Meta is planning to let people in the EU download apps through Facebook: Aproveitando a legislação europeia que combate os monopólios das lojas de aplicações para Android e iOS, que praticamente impedem lojas alternativas (embora existam). Por outro lado, isto vem da Meta, que é si um outro quasi-monopólio.

Hope, fear, and AI: Uma interessante análise quantitativa das percepções públicas sobre os impactos da inteligência artificial.

Steam Is Apparently Rejecting Games Using AI Generated Assets: A Steam decidiu-se por uma estratégia de esperar para ver por onde andarão os caminhos da IA Generativa. As preocupações são óbvias, está a precaver-se contra problemas causados por direitos de autor.

AI’s Big Deal: AI in the Classroom Continues to Evolve: Se a IA Generativa cativou toda a atenção, é de notar que esta tecnologia já existe há alguns anos, e que na educação, os chamados sistemas inteligentes já têm uma longa história.

Unleashing Student Creativity: AI as a Digital Co-Creator: No fundo, é isto. O que interessa perceber é como podemos pegar nas ferramentas de IA Generativa para potenciar o nosso trabalho. O simples fazer perguntas ao ChatGPT e esperar respostas, ou ficar deslumbrado pela concretização de prompts no Stable Diffusion, é redutor, e não representa o melhor uso que podemos dar a estas tecnologias.

Twitter puts strict cap on how many tweets users can read each day: Se há uma lógica por detrás disto, e que outros serviços online estão a seguir, que é o fechar as portas à raspagem de dados para treino de algoritmos de IA, o modo como foi implementado conseguiu dar mais uma machadada nesta rede social. O mastodon já sente um novo influxo de refugiados do twitter (bem como o regresso de alguns que, após a primeira leva, desistiram do fediverso porque ali as regras não são aquelas a que os indutores de dopamina twiterescos os tinham habituado). Quanto a mais este impacto, diria que é um estudo de caso, como um bilionário supostamente infalível e admirado pelos amantes da tecnologia se mostra tão incompetente a gerir um serviço.

AI is the Scariest Beast Ever Created, Says Sci-Fi Writer Bruce Sterling: Fico com a sensação que os leitores da Newsweek irão ficar em modo wtf ao ler este texto particularmente críptico de Sterling. Usa e abusa do poder da metáfora para nos falar dos impactos da IA, de formas nem sempre claras. Mas, como sempre (e não surpreende, há decadas que este veterano do cyberpunk original é um dos mais críticos observadores de tendências tecnológicas), é certeiro na sua observação: "The street will find its own uses for these monsters. The military will want killer AIs. Intelligence organizations will want spy and subversion AIs. Kleptocratic governments will steal and oppress with them. Trade-warriors will trade-war with them and try to choke off the supply of circuits and the programming talent".


Étienne Mineur está em Les Editions Volumiques: Como é que a IA Generativa está a ser realmente usada pelos criativos? Este post partilhado por Lev Manovich mostra que ao invés de ser vista como ameaça pelos criadores, esta tecnologia está a ser ativamente incorporada nos seus processos criativos.

So where are we all supposed to go now?: Perante o cansaço com as redes sociais "clássicas", entre o geriatrismo do facebook e o hara-kiri do twitter, o que se segue? O modelo TikTok é mais parecido com um canal televisivo com comentários. Restam as redes fechadas, tipo discord ou whatsapp, mas não trazem a abertura a qualquer pessoa, através de feeds públicos, que são um dos principais pontos de interesse das redes sociais tradicionais.

Proibir telemóveis na escola?: fico com a sensação que o recém chegado pânico dos telemóveis é a versão mais recente do medo que levava, nos anos 80, as pessoas a colocar acetatos azul transparente nos ecrãs dos televisores a preto e branco (para não estragar a vista, dizia-se. Este é talvez o melhor texto que podem ler sobre o tema.  Destaca-se logo isto: "Se os telemóveis forem proibidos na escola certamente diminuem as trocas de mensagens na sala de aula, os registos de imagens em contexto escolar, o tempo que passam a olhar para os ecrãs, e outros comportamentos associados. Mas… e quando os jovens saem da escola? A proibição poderá ter tornado a escola um espaço livre de telemóveis, mas é essa a sociedade onde vivemos? Onde é que os jovens vão poder aprender a lidar com a omnipresença dos telemóveis na nossa vida? A escola é o único garante de igualdade na formação pessoal e social dos jovens". Um texto equilibrado, que aponta prós e contras desta tecnologia nas mãos das crianças, mas reage à sua inevitabilidade com pistas, e não com extremismos de pânico ou deslumbre. Proibir tout court é tão pateta como deixar à solta, até porque o real problema dos telemóveis nas mãos das crianças não é aquela aura de inocência infantil perdida (a esmagadora maioria dos textos opinativos são eivados disto, por detrás dos argumentos inflamados e catastrofistas está  a ideia do antigamente é que era bom, e porque é que as crianças de hoje já não se entusiasmam com o guelas e o pião). Os telemóveis são de facto distrativos (e isso não acontece por acaso, é o capitalismo a funcionar), há riscos de invasão de privacidade e bullying, bem como as consequências mentais da exposição de personalidades em formação à tirania dos likes e aos estereótipos de beleza impossível nas redes sociais. A questão do isolamento também se pode colocar, se bem que os telemóveis são mais um elemento de socialização (notem que os miúdos não estão no Facebook, estão no discord, que é onde se conversa), e a criança que no intervalo se isola com o seu telemóvel estaria quase de certeza com o mesmo comportamento sem telemóvel. A timidez e introversão não se resolvem por decreto. Apreciei este texto porque espelha a minha forma de trabalhar como professor, na minha aula o telemóvel é bem vindo, mesmo que não seja necessário. Pode até substituir o computador (não em tudo, obviamente). A sua distratibilidade é uma oportunidade de aprendizagem de autorregulação, e isso é essencial. Há tanto que se pode fazer com as aplicações disponíveis ("professor, não sabia que o meu telefone dava para fazer isto" é uma frase comum que os alunos me dizem).  Proibicionismos são fáceis, atos de preguiça intelectual que se alimentam do chocante. Não resolvem absolutamente nada e até agudizam os problemas.

Modernidade

Roger Dean landscapes with weird curved rocks: Surrealismos fantásticos.

National Geographic Has Laid Off The Remainder Of Its Writing Staff: Não consigo deixar de ver aqui o início do fim de uma das mais longevas e veneráveis publicações, e talvez o final de todo um género de jornalismo, o de investigação e aventura, que era o grande atrativo da National Geographic. Não será o fim da marca, claro, porque o logo do retângulo amarelo suporta canais de televisão, revistas genéricas e merchandising. Mas a razão pela qual a National Geographic se tornou marco e referência, deixará de existir da forma que a permitiu torna-se referencial.

There Was Pizza In Pompeii?: O surpreendente é ler o tom de surpresa nestes artigos, como se variantes de pão com azeite, vegetais, carne e outros alimentos não fossem um elemento de sempre das dietas mediterrânicas.

CARETOS AIRSHOW 2023 [M2417 - 49/2023]: Gostaria de ter visitado este evento, mas Bragança fica demasiado inacessível para um salto de um dia. Gosto deste impulso de crescimento dos festivais aéreos por cá, espero que se mantenha e desenvolva.

Miguel Cardina: O regime democrático “organizou o esquecimento” da violência colonial portuguesa: Um olhar para a nossa relação incómoda com o passado colonial. O foco está numa visão algo nostálgica baseada em grandes homens e grandes feitos, e sempre que se aponta que o legado colonial não é positivo, cai logo o carmo e a trindade num coro de protestos. 

Why You Should Give Up Traveling: Não me revejo neste ensaio, embora o perceba. A massificação do turismo transformou o ato de viajar numa experiência vazia, de procura de sensações estereotipadas e de falsas experiências de autenticidade. Isso comprova-se pelas massas de tiradores de selfies que se aglutinam nos museus (não é a experiência de ver a obra de arte que procuram, mas sim o reconhecimento público de terem estado ao lado da obra de arte famosa), pelos magotes que se deslumbram com os centros históricos descaracterizados por comércio que evoca falsas autenticidades. Qualquer pessoa que viva numa zona com o infortúnio de ser pitoresca sente isso na pele. Por outro lado, nem todos os que procuram outros destinos o fazem para ter experiências turísticas. Pessoalmente, adoro a sensação de calcorrear as ruas de uma cidade estrangeira, ver outras paisagens, admirar outros patrimónios culturais (chego a ir às lágrimas quando estou perante uma obra ou espaço que só conhecia por imagens). Não tenho ilusão de ser um verdadeiro viajante, não sou imune às armadilhas turísticas (pensar-se que se é imune é uma das falácias que este artigo aponta muito bem), mas posso fazer a minha experiência de viagem com respeito pelas terras e gentes que estou a conhecer.

The Children Russia Kidnapped: Danos colaterais na guerra russo-ucraniana, vítimas de um fascismo que revira a realidade, e vítimas de um crime de guerra.

En busca del lenguaje más antiguo del mundo (que se use actualmente): del lituano al euskera, pasando por el ge'ez y el hebreo clásico: A difícil tarefa de perceber qual a mais antiga das línguas vivas hoje faladas.

A Estónia em pé de guerra: Traumas da história. Não surpreende os países bálticos a assumir a linha mais dura no apoio à Ucrânia, sabem bem o que é viver debaixo da ocupação russa.

Every Dog Has Its Portrait: A crítica à exposição é bastante agressiva, claramente o articulista acha-a um pouco foleira. Mas, quem tem cães, percebe o fascínio.

The Idea Of “Nature” Is A Human Invention: Dêm-se as devidas distâncias. Se a ideia de mundo natural como algo onde a mão humana não entra é, enfim, uma construção fantasiosa humana, isso também não justifica as depredações ambientais.

What Ukrainian weapons will conquer the world’s weapons markets after the war: Tal como a guerra civil espanhola, a guerra na Ucrânia está a servir de laboratóro para experimentar os mais recentes armamentos ocidentais. E, a própria indústria militar ucraniana está a ganhar ambições, porque dispõe de algo (felizmente) raro nestas indústrias: experiência direta de combate. 

That Essential Morning Coffee May Be a Placebo: E que seja, mas não sou ninguém antes do ritual do café matinal. Como bónus, o estudo é português, o que significa que usaram café a sério, e não aquelas zurrapas aguadas que lá fora passam por café.

The Roundest and Most Rectangular Countries: Desenganem-se, apesar da sua forma, Portugal não está posicionado no topo da lista deste tipo de países. O mapa em que se basearam para o cálculo inclui as ilhas...