segunda-feira, 6 de junho de 2016

Comics


Hellboy in Hell #10: É preciso coragem. Tenho admirado muito a atitude que Mike Mignola tem tido com o seu personagem de maior sucesso. Seria fácil, e a norma no mundo dos comics, entregá-lo a outros argumentistas e receber os direitos de autor. Mignola preferiu um finalizar, suficientemente ambíguo para que possa ser eventualmente recuperado, mas que coloca um ponto final das aventurs do demónio mais carismático da história dos comics.



 Survivor's Club #09: Sempre achei que iria perceber esta aventura Lauren Beukes nos comics de terror quando chegasse ao final. Afinal, não. Mas suspeito que seja essa a verdadeira força de uma boa história de terror. Se se tornar explicável, perde essa força. De casas assombradas a assassinos em série, passando por jogos de computador amaldiçoados e yaoy, esta série teve de tudo, sendo sempre consistente na estranheza.





Strange Attractor #01: A aridez aparente e o elevado nível de abstração tornam a matemática algo complexo de trabalhar em comics, correcto? Suspeito que Charles Soule, com o que promete ser um argumento fortíssimo sobre teoria do caos e sistemas complexos aplicados ao espaço urbano, mude essa percepção (com excepção feita ao didático Cosmicomics ou ao divertido Numbercruncher, com o seu deus enquanto divino contabilista).