quarta-feira, 9 de março de 2016
Dylan Dog: Lassù qualcuno ci chiama; Il Persecutore.
Tiziano Sclavi, Bruno Brindisi (1998). Dylan Dog #136: Lassù qualcuno ci chiama. Milão: Sergio Bonelli Editore S.p.A..
Como habitual, há muitas vertentes que se conjugam nesta história muito especial de Dylan Dog. Temos a estranha mensagem recebida por rádio-astrónomos,a talvez prova de existência de civilizações alienígenas, o mistério do desaparecimento de uma criança numa aldeia perdida no país de Gales, os amores de Dylan por uma senegalesa que se tornou galesa adoptiva, e a exploração com muito humor das rivalidades com ingleses e as idiossincrasias do orgulho local numa aldeia algo singular, encimada por uma colina milenar que talvez seja visitada por ovnis. Mas o melhor desta história é a profunda homenagem a Umberto Eco, retratado nesta aventura como Humbert Coe, semiólogo e linguista que busca a língua humana primordial. Os seus dotes de linguista e criptógrafo tornam-o o escolhido para decifrar a mensagem alienígena, cuja origem poderá ter acontecido na mais milenar expressão humana.
Giovanni Di Gregorio, Giampiero Casertano (2010). Dylan Dog #283: Il Persecutore. Milão: Sergio Bonelli Editore S.p.A..
Il Persecutore: Desta vez, o monstro que o investigador dos pesadelos tem de enfrentar é financeiro. As contas ficam por pagar, Groucho tem de encontrar outro emprego, há uma multa das finanças por imposto em atraso, Dylan irá perder tudo, desesperando quase ao suicídio. É o que a Morte precisa, para apanhar o real culpado do infortúnio de Dylan: um funcionário das finanças, morto na derrocada de prateleiras de documentos poeirentos, fantasma que assombra fazendo aquilo que sempre fez durante a vida, agora com consequências mais assombrosas.