Na estrada, entre Guarda - Celorico - Trancoso - Marialva - Côa - Pocinho - Torre de Moncorvo - Almeida:
De Marialva levo comigo a memória das ruínas da aldeia entre-muralhas e a conversa com a curadora do museu, que referiu a grande vontade que tinha de ver o filme A Maldição de Marialva de António de Macedo. E eu com ele fresquinho da Cinemateca. Aliás, a razão pela qual parei em Marialva foi mesmo essa: visitar o local que deu nome ao filme.Do Pocinho a memória do sol sobre o xisto e a vertigem de ver o rio da muralha da barragem.
Do rio Côa recordo o silêncio absoluto do isolamento interior.
Da aproximação a Almeida recordo as texturas e cores das penedias e vegetação batidas pelo sol.