"As ever, it is less the great man or even the depth of general scientific understanding than the propitious time with its pressing social drives that really conditions technological developments in the media." (p.163).
Brian Winston (2005). Messages: Free Expression, Media and the West from Gutenberg to Google. Nova Iorque: Routledge.
Curiosa observação. Os saltos tecnológicos não dependem realmente da tecnologia. Esta pode ser a mais avançada do momento e mesmo assim ser um falhanço. As condicionantes sociais imperam. Quais serão? Interesse económico, zeitgeist do momento, vontades, gostos?
Winston aponta aqui uma das principais características do impacto da tecnologia: não depende apenas do seu carácter intrínseco. A vontade ou necessidade social é o que a faz triunfar ou relegar para o esquecimento.