Porque é um prazer visitar a colecção Berardo. Diga-se o que disser do homem, é para mim um agradável privilégio poder descer a Belém e contemplar Warhol, Paik, Kosuth, Lissitszky, COBRA, Bourgeouis, Tinguely e tantos, tantos outros.
Nam Jun Paik, de frente, mergulho na global village hiper-mediatizada.
E por detrás da cortina, a ver-se os mecanismos que animam a obra.
Neon, via Nauman.
Puro azul conceptual, projectado.
Do colectivo art and language, a remeter para as palavras de Da Vinci, que afirmou que a arte é uma coisa que está na cabeça do artista.
Frankenstein em caviar e diamantes por Vik Muniz, que pessoalmente considerei um hack. O recriar obras da história da arte é giro e conceptualmente interessante, mas não é assim tão revolucionário.