O provincianismo não é um local, é um estado de alma. Se vivermos num ermo no fim do mundo a pensar que estamos no centro de tudo, estamos a ser provincianos. Se estivermos na mais vibrante metrópole, no centro da cultura mais bleeding edge, e pensarmos que tudo o resto não interessa, então estamos a ser provincianos. Pensar global, agir local. Por muito apegados que sejamos ao local onde estamos, há que não esquecer que o resto do mundo é um local grande, cheio de culturas e sítios para descobrir. Cair em dogmatismos é que é sinal de profundo provincianismos.
Tudo isto porque adoro atazanar os meus amigos e conhecidos não-lisboetas. Enfim, é o meu lado enfant terrible que não admite que já não sou criancinha...