sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Queen Of Blood



Bryan Smith (2008). Queen Of Blood. Nova Yorque: Leisure Books.

Este livro é um sério candidato a líder da categoria dos piores que li nos últimos tempos. Pretendendo ser um livro do género terror, o mais aterrorizante na obra é o seu pouco carácter literário. Escrito de uma forma confusa, com diversas linhas narrativas convergentes que sofrem mais plot twists que uma espiral de adn numa centrifugadora, socorre-se de uma certa sexualização banal e perversa para tentar manter o interesse do leitor. Confesso que quando cheguei ao final do livro só consegui perceber que havia muitas mortes sangrentas ou sádicas, três ou quatro usurpações de poder, um romance bem sucedido com final feliz e uma série de conspirações que não davam em nada.

Boa parte do livro remete à primeira obra da série. Se for da qualidade desta sequela, nem vale a pena perder tempo com a leitura. Mas estou a ser injusto. Este livro tem duas coisas boas: a capa e uma certa visceralidade promissora que se perde na banalidade da linguagem literária do autor.